terça-feira, 27 de outubro de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO PRESIDENTE !

Companheiro Presidente,
hoje, 27 de outubro, data do nascimento de um dos mais importantes brasileiros da recente história do País. Você que nasceu no 300º dia do ano, num sábado de primavera , que na quente Garanhuns não significa muita coisa. Neste ano de 1945, o mundo assistia a derrota do fascismo, e você nasceu dois dias antes da derrubada da Ditadura do Estado Novo. Talvez por esta razão, que você tenha rejeitado peremptoriamente o "Queremismo do século 21" na tese do 3º mandato. 1945 foi o ano do macaco no horóscopo chinês, o que deve explicar a sua astúcia reconhecida por todos os seus adversários e principalmente pela maioria das lideranças mundiais. Aos 64 anos, você LULA, deve ter o sentimento da tarefa concluída. Não pelos feitos imediatos e diretos do seu governo, como o Bolsa Família, Agricultura Familiar, Pré Sal, Micro Crédito, fortalecimento do mercado interno, a defesa da latinidade. Sua obra vai muito mais longe, representada pelos milhões de LULAS espalhados por todo este grande Brasil e também pelo exterior. São Homens e Mulheres, que tem sua alta estima resgatada, sua mente voltada para o fortalecimento da luta pela melhoria na qualidade de vida. Este enorme contigente humano, mesmo sem pertencer a partido político, sem pertencer a sindicato, de forma expontânea, pensa como LULA, fala como LULA, age como LULA, teima e constrói como LULA. Há quantos anos não ouvimos falar que a saída para o brasileiro é o aeroporto. Hoje a sua ârvore do otimismo deu fruto,a esperança. Neste dia do seu aniversário, gostaria que recebesse como presente, no lugar do preconceito, um melhor conceito, menos desqualificação e mais reconhecimento, menos previsões catastróficas e mais imaginação. Presidente hoje é o seu dia, feche a agenda e decrete apenas para você e D. Marisa, FERIADO NACIONAL.
FELIZ ANIVERSÁRIO ! TUDO DE BOM !

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Com gol de Adriano, Fla vence e esquenta briga pelo título

Portal Terra
RIO - O Flamengo entrou de vez na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, mesmo fora do G-4 até então. Neste domingo, o time rubro-negro derrotou o Botafogo por 1 a 0, com um gol de Adriano - fato corriqueiro nos jogos da equipe -, e fechou a rodada a três pontos do líder Palmeiras, na quinta colocação, e a um de ingressar na zona de classificação à Libertadores.

O triunfo deixou o Flamengo ao lado de Palmeiras, Atlético-MG, Internacional e São Paulo na luta pelo título nacional de 2009. Já a situação do Botafogo é outra: a equipe alvinegra, com 32 pontos, está na zona de rebaixamento à Série B do ano que vem - faltando sete rodadas para o final do campeonato.

Dono de uma bela arrancada neste Brasileiro, o Flamengo mostrou a que veio no clássico carioca e, com Adriano, o time rubro-negro abriu o placar. Aos 31min do primeiro tempo, o camisa 10 avançou pela direita, invadiu a área, passou entre dois marcadores e chutou rasteiro, no canto direito.

Já o Botafogo, em situação desesperadora, buscou o empate no restante do clássico e teve uma ótima oportunidade de deixar tudo igual no placar, mas aí brilhou a estrela de Bruno. Aos 25min, Lúcio Flavio cobrou pênalti no canto esquerdo e o goleiro do Flamengo fez a defesa, garantido o triunfo do seu time.

Fonte : Jornal do Brasil / 25 de outubro

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

3ª Idade...

Um casal de aposentados vai ao médico fazer o exame anual de saúde. Depois de examinar o marido, o médico lhe diz: - Sua saúde está excelente. O senhor tem algo em especial que gostaria de discutir comigo? - Sim, há um pormenor. É que, na primeira vez que faço sexo com minha mulher, eu sinto muito calor e fico todo suado, mas depois, na segunda vez, eu sinto tanto frio, que meu corpo, inteiro, treme. - Interessante. Vou anotar isso que me falou e depois eu lhe dou um parecer.

Aí, o médico examina a esposa, e termina dizendo: - A senhora está com uma saúde excelente. A "madame" tem algo em especial que gostaria de discutir comigo? Ela responde que não e o médico, então, acrescenta: - Seu marido relatou-me um problema estranho: ele disse-me que, na primeira vez que faz sexo com a senhora, sente um calor enorme e sua muito; já na segunda vez, ele alegou-me que sente frio e treme. A senhora imagina o que possa ser? - Ah! É claro, que sim! É que a primeira vez é em janeiro e a segunda é em julho!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A intenção deste blog !

> Era uma vez uma floresta, cheia de vida e cheio de mil e um sons harmoniosos que faziam daquele local um sitio como poucos neste mundo! O rio descia calmamente pela encosta e os animais viviam numa sintonia plena! Certo dia, um incendio invadiu a floresta e os animais começaram a dar o sinal de alarme! Os leões fugiam velozmente para fora da floresta, as cobras deslizavam rapidamente para fora desta... enfim todos os animais fugiam em conjunto. Apenas um passarinho, um passarinho muito pequeno não fugia... em vez disso voava até ao rio, enchia o seu minusculo bico com água e despejava-a em cima das árvores em chamas.Fazia isto repetidamente.Até que um tigre que por ali corria lhe perguntou: Oh passarinho.. que fazes?!FOGE!!Não vez que és muito pequeno e trazes pouca água!? O passarinho respondeu: Caro tigre... talvez a floresta se queime toda mas pelo menos, eu fiz a minha parte!

Como o PSDB se tornou sucursal da mídia

RIZOMA BEATRICE
O Grupo Beatrice apoia o Governo LULA e a radicalização da democracia brasileira. Dezenas de listas alimentam o blog. O nome do grupo é uma homenagem ao personagem de Sarah Polley no filme "No Such Thing" de Hal Hartley. /// "Não devemos esquecer: votando nele, votamos em nós mesmos, já que Lula avisou: sozinho, nada poderá fazer. Com Lula no poder, estamos todos condenados à criatividade: condenados a inventar o futuro!" Augusto Boal
Terça-feira, Outubro 20, 2009

Como o PSDB se tornou sucursal da mídia
José Serra, o homem que terceirizou a
estratégia política para os jornais

Do Blog do Nassif

Como o PSDB se tornou sucursal da mídiaContinua a piada pronta.

Segundo matéria da Folha, a Casa Civil informa que na hora da tal reunião com Lina Vieira ela, Dilma, estava com o presidente da República e não participou de reunião alguma. Lina diz, em depoimento no Senado, que não houve reunião em 9 de outubro porque estava em São Paulo. Ambas – casa Civil e Lina (no Senado) informam que houve reunião na Casa Civil para tratar do tal encontro dos CEOs.

E, depois de pesar todos os elementos, o ponderado senador Arthur Virgílio encerra o samba do crioulo doido com uma frase lapidar:

“Devido ao surgimento de novas e irrefutáveis provas é imprescindível a presença da ex-secretária”, disse o líder do partido, Arthur Virgílio (AM).

Desde que a agenda política passou a ser comandada pelas manchetes do circuito Folha-Veja-Globo, a oposição só afunda. Criou-se um mundo virtual totalmente dissociado da realidade, auto-referenciado, sem auto-crítica, com esse nível de “provas novas e irrefutáveis”.

Esse fenômeno ainda há de ser estudado e, no futuro, considerado o maior engano já produzido por uma liderança política no país: José Serra, o homem que terceirizou a estratégia política para os jornais.

O que esteve por trás dessa imprudência é o seguinte.

No mano-a-mano, a oposição perde a batalha da comunicação para Lula. Decide, então, curvar-se a essa realidade, deixar de lado o “feeling” político próprio – por não confiar nele – e terceirizar a estratégia comunicação para quem presumivelmente entende e comanda o processo: a mídia. Assim, a parte mais sensível de uma campanha política, a formação da imagem foi substituída pelo exercício fácil de atender às demandas da mídia e deixar o trabalho por sua conta e risco.

Antes, os estrategistas políticos eram pessoas como Tancredo Neves, Tales Ramalho, Ulisses. Na era Serra foram substituídos pelo Ali Kamel (!), Merval (!), o Otavinho (!), o Roberto Civita (!), as colunistas políticas – que diariamente mandam orientações à oposição sobre como proceder, dão broncas quando acham que a oposição está desanimando, passam pito, ordenam isso e aquilo. E as lideranças aceitam de cabeça baixa, entram em todas as geladas que esse processo desembestado gera, criam até CPI da Petrobras e, depois que a empresa lança uma monumental campanha midiática, ficam órfãos, sem saber porque a mídia se desinteressou pelo tema, depois de obrigá-los a entrar na fria.

À falta de conteúdo político, de capacidade de compreensão do processo político, da incapacidade de discutir propostas ou modelos de país (porque exige ir além dos slogans e porque não faz parte da lógica midiática), esse pessoal adotou a agenda neocon – um modismo norte-americano que, no caso brasileiro, vinha pronto e embalado (criado pelo brilhantismo de Olavo de Carvalho e repetido por meia dúzia de papagaios). Um discurso restrito, de pouca ressonância, tornou-se hegemônico na mídia, não por convicção, mas por visão torta de mercado.

Não era mais a política comandando o discurso – como ocorreu com o PMDB de Ulisses, com o próprio Collor, com o mercadismo de FHC. Eram as criaturas de FHC, misturando slogans de mercado com slogans neocons e condicionando o discurso de um candidato a presidente da República, tendo como “timing” político e midiático apenas o escândalo do dia seguinte. Serra criou um exército de lobisomens (neoliberais + neocons + criadores de factóides) e passou a ser comandado por eles.

Como a mídia, seguramente, não estava à altura do desafio – e nem poderia estar, porque a lógica dos jornais é outra – criou-se essa mixórdia visceral, um debate circular em torno de Honduras, FARCs, cotas raciais, Venezuela, erros de português do Lula, Honduras, Bolsa Familia, Foro de São Paulo, FARCs, Moralez, erros de português do Lla, Hinduras, Cuba, Fidel… Meu Deus! Essa temátiuca só existe na cabeça deles e de leitores influenciáveis (e sem nenhuma relevância). Não há um ambiente minimamente esclarecido – sejam entre empresários, intelectuais – que tenha saco para entrar nesse jogo.

A oposição torna-se, então, massa de manobra da mídia. E, como se tornou partido político, a grande imprensa passou a fazer a única coisa que acha que sabe: fabricar escândalos, o tal priapismo midiático que os levou a um besteirol, em cima de factóides, poucas vezes visto na história da imprensa brasileira.

Serra conseguiu transformar um partido que já representou esperanças de mudança no país em sucursal da mídia. Não de um New York Times, mas da mídia brasileira.
Do Blog do Nassif: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/10/20/como-o-psdb-se-tornou-sucursal-da-midia/

Fracassomaníacos

A tese desenvolvida pelo PSDB, para o agrado da maioria, um fracasso, sem trocadilho...
Leiam Emir Sader, a seguir.

Publicado no blog do Emir
A invenção se deve às ironias com que FHC tentava desqualificar o debate. Conhecedor que era, se dedicou a essa prática, alimentada pelo despeito, o rancor e a inveja de ver seu sucessor se dar muito melhor do que ele. E os tucanos se tornaram os arautos da fracassomania, porque o governo Lula não poderia dar certo. Senão, seria a prova da incompetência, dos que se julgavam o mais competentes.
Lula fracassaria porque não contaria com a expertise (expressão bem tucana) de gente como Pedro Malan, Celso Lafer, Paulo Renato, José Serra, os irmãos Mendonça de Barros, entre tantos outros tucanos. O governo Lula não poderia dar certo, senão a pessoa mais qualificada para dirigir o Brasil – na ótica tucana -, FHC se mostraria muito menos capaz que um operário nordestino.
Por isso o governo Lula teria que fracassar economicamente, com a inflação descontrolada, a fuga de capitais estrangeiros, o “risco Brasil” despencando, a estagnação herdada de FHC prolongada e aprofundada, o descontentamento social se alastrando, as divergências internas ao PT dividindo profundamente ao partido, o governo se isolando social e politicamente no plano interno, além do plano internacional.
A imprensa se encarregou de propagar o fracasso do governo Lula. Ricardo Noblat, apresentando o livro de uma jornalista global, afirmava expressamente, de forma coerente com o livreco de ocasião, que “o governo Lula acabou” (sic). A crise de 2005 do governo era seu funeral, os urubus da mídia privada salivavam na expectativa de voltarem a eleger um dos seus para se reapropriarem do Estado brasileiro.
FHC gritava, no ultimo comício do candidato do seu partido, que havia relegado seu governo, com a camisa para fora da calça, suado, desesperado, “Lula, você morreu”, refletindo seus desejos, em contraposição com a realidade, que viu Lula se reeleger, sob o cadáver político e moral de FHC.Um jornalista da empresa da Avenida Barão de Limeira relatava o desespero do seu patrão, golpeando a mesa, enquanto dava voltas em torno dela, dizendo: “Onde foi que nós erramos, onde foi que nós erramos?”, depois de acreditar que a gigantesca operação de mídia montada a partir de uma entrevista a um escroque que o jornal tinha feito, tinha derrubado ao governo Lula.
Ter que conviver com o sucesso popular, econômico, social e internacional do governo Lula é insuportável para os fracassomaníacos. Usam todo o tempo de rádio, televisão e internet, todo o espaço de jornal para atacar o governo, e só conseguem 5% de rejeição ao governo, com 80% de apoio. Um resultado penoso, qualquer gerente eficiente mandaria a todos os empregados das empresas midiáticas embora, por baixíssima produtividade.
Como disse, desesperadamente, FHC a Aécio, tentando culpá-lo por uma nova derrota no ano que vem: “Se perdermos, são 16 anos fora do governo...” Terminaria definitivamente uma geração de políticos direitistas, entre eles Tasso, FHC, Serra - os queridinhos do grande empresariado e da mídia mercantil.
Se Evo Morales dá certo, quando o FHC de lá – o branco, que fala castelhano com sotaque inglês -, Sanchez de Losada, fracassou, é derrota das elites brancas, da mesma forma que se Lula dá certo, é derrota das elites brancas paulistanas dos Jardins e da empresa elitista e mercantil da Avenida Barão de Limeira.
Emir Sader é sociólogo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Les mêmes médias, ici et là! A mesma mídia, aqui como lá !

P
14 octobre 2009
A propos de « Lula piégé à Tegucigalpa » (Libération) et de « Lula critiqué pour sa gestion de la crise hondurienne » (le Monde)
Chantal Rayes piégée à Sao Paulo

Thierry DERONNE
une photo de Reuters ou le nain Lula semble tomber dans les bras du géant Zelaya
C’est par le plus pur des hasards qu’à 24 heures d’intervalle, le Monde et Libération écrivent pratiquement le même article (1) sous un angle pourtant peu évident à priori. Car pour nous parler du retour du président Zelaya au Honduras Jean-Pierre Langellier (le Monde, 2 octobre) suivi par Chantal Rayes (Libération, 3 octobre) choisissent tous deux... la campagne de l’élite brésilienne contre le président Lula. (2)
Rayes et Langellier font preuve d’un sens aigu du pluralisme. Leurs sources sont les grands médias brésiliens aux mains de grands groupes économiques et cette élite intellectuelle qui n’ont jamais pardonné à Lula son relent de cambouis d’ex-syndicaliste de la métallurgie. Hier son crime était d’être « financé par les FARC, Fidel Castro, Hugo Chavez ». Aujourd’hui’hui, de quitter l’orbite militaire nord-américaine en achetant des Rafale à la France. Ou d’appuyer sans phrases le retour de la démocratie au Honduras. Jammal Makhoul, de l’Ècole de Sciences Sociales de la « Pontificia » (Sao Paulo) a analysé les 204 numéros de la revue « Veja » de 2003 à 2006, concluant à une véritable stratégie de déstabilisation (3). Les triomphes électoraux et la forte popularité de Lula da Silva prouvent par contraste la capacité populaire a résister aux coups d’État médiatiques. Comme au Honduras.
Au Brésil ces « médias » criminalisent les mouvements sociaux comme les "sans terre", créant sans cesse un climat propice à la répression (4). Confondre l’opinion publique brésilienne avec les campagnes d’extrême-droite de « Veja » est surprenant de la part de « correspondants locaux ». Chantal Rayes, de Libération, n’a sans doute rien vu des mobilisations des principaux mouvements sociaux et syndicats du pays (MST, CUT) à Sao Paulo pour appuyer le retour de Zelaya ? Ignore-t-elle que la présidente de l’association des brésiliens au Honduras a dénoncé les menaces quotidiennes subies depuis que les diplomates de son pays sont venus en aide au président Zelaya ? La correspondante de Libération a par contre brillamment réussi l’épreuve d’entrée au Parti de la Presse et de l’Argent. Elle veut nous faire croire que c’est... Lula qui a commis le coup d’État au Honduras : « Les partisans de Lula ont pris le contrôle de l’ambassade. Un journaliste du quotidien de São Paulo Folha a ainsi dû se soumettre à un contrôle de passeport effectué par un militant encagoulé à la porte de l’ambassade de son propre pays ».
Quelle insolence en effet de la part de cette équipe qui protège Zelaya, que d’oser vérifier les papiers d’un journaliste à la porte d’une ambassade sur écoutes, encerclée par la police et l’armée, assiégée jour et nuit par des snipers, espionnée depuis des miradors, contre laquelle des systèmes sonores et chimiques ont été utilisés dès le premier jour. Si Rayes est indignée par l’« encagoulé » qui a osé vérifier l’identité d’un journaliste, on s’attend à ce qu’elle proteste a fortiori contre le coup d’état médiatique qui depuis trois mois couvre les centaines d’arrestations, assassinats, tortures et disparitions, ou contre la fermeture par les putschistes, le 28 septembre, des deux derniers médias qui n’appuyaient pas leurs exactions - Radio Globo et le Canal 36 de télévision ? Ou contre les multiples obstacles au travail des journalistes de Telesur ? Rayes n’en dit pas un mot.
S’abritant derrière un très décoré membre de l’élite intellectuelle brésilienne, José Augusto Guilhon Albuquerque, Chantal Rayes se sent plus inspirée. « Le problème n’est pas d’abriter Zelaya mais de lui permettre de faire de notre ambassade le siège d’un gouvernement rebelle (sic) et cela, au moment où la tension commençait à baisser (re-sic) ». « ... a baisser » ? Le Monde ne dit pas autre chose :« Au Honduras, le retour clandestin du président déchu ravive les tensions ». « Est-ce à dire , répond Maurice Lemoine, Rédacteur en chef du Monde Diplomatique, que, dans ce pays, les « tensions » s’étaient atténuées, après le renversement et l’expulsion du président Manuel Zelaya, le 28 juin dernier ? Depuis ce jour, et alors que le Front national de résistance mène de puissantes mobilisations populaires, jamais la répression contre la population n’a cessé, au vu et au su de tous – mais n’émouvant guère les médias. (..). Mis en sommeil à la fin des années 1980, des escadrons de la mort ont diffusé une liste de cent vingt syndicalistes à abattre. » (5)
Mais Chantal Rayes n’en a pas fini avec sa démonstration toute en citations : « Dans la foulée, Brasilia s’est disqualifié en tant que médiateur, soulignent encore les « observateurs. » (sic) « Lula a cru renforcer la position du Brésil sur la scène internationale mais c’est l’inverse qui a lieu, renchérit le politologue Jorge Zaverucha. Il a fait le jeu de Hugo Chávez. »
Enfin, le nom est lâché. Ne l’oublions pas, la section française du Parti de la Presse et de l’Argent a d’emblée accepté les arguments des putschistes : « c’est la faute a Chavez ». Après tout, la junte chilienne n’a-t-elle pas sauvé le Chili des griffes du Komintern ? Chantal Rayes répète docilement la vulgate putschiste : « Le président vénézuélien avait réussi, à coups de pétrodollars, à convertir Zelaya, un grand propriétaire terrien de droite, à sa « révolution bolivarienne » (sic)
Elle « ignore » sans doute que Manuel Zelaya, comme d’autres mandataires centramericains et des Caraïbes a d’abord cherché de l’aide la où on le peut : au FMI, aux États-Unis. Qu’avec Haïti et le Nicaragua, le Honduras est un des pays les plus pauvres de la région. Et qu’au contraire des « aides » liées aux mesures néolibérales dont souffrent toujours les pauvres, les quelques programmes en agriculture, énergie, santé ou éducation offerts par le Venezuela partent du principe de la solidarité latino-américaine, sans contreparties. Bill Clinton vient de saluer en ce sens l’aide de Venezuela et de Cuba au peuple haïtien. (6)
Sans doute, pour Chantal Rayes, la réalité de l’Amérique Latine ne peut-elle se mouvoir que sous l’effet de causes externes. En réduisant les réformes de Zelaya pour sortir peu à peu son pays de la misère, à une « conversion par les pétrodollars de Chavez » elle recycle la « théorie du complot » des élites conservatrices. Mais le peuple du Honduras, hier invisible, a commencé, comme ailleurs en Amérique Latine, à relever la tête.
Sandra Tercero, du secteur “Le Pedregal” au sud de Tegucigalpa, un des quinze quartiers populaires visités le 8 octobre par des journalistes internationaux, déclare : “Les putschistes ont expulsé Manuel Zelaya non pas a cause de la quatrième urne (consultation citoyenne sur la possibilité d’une réforme constitutionnelle, NDT), non ! Ils l’ont expulsé a cause de ses propositions d’augmenter le salaire minimum de 3200 lempiras (monnaie locale) à 5500 lempiras, (équivalant à 300$), ce qui affecte directement le secteur patronal. La possibilité d’améliorations sociales pour les secteurs les plus pauvres : soutiens économiques aux femmes, aux personnes du troisième âge, allocations scolaires, allocations aux mères célibataires, démocratisation des droits d’inscription, aides dans le secteur santé, dans le secteur agricole (..), tous ces projets sociaux marquent une amélioration quotidienne des conditions de vie des citoyen(ne)s hondurien(ne)s.” (7)
Si Rayes écoutait les gens plutôt que l’élite, elle comprendrait mieux la contre-offensive qu’un patronat appuyé par la School of Americas, réactive au Honduras. Car ce réveil collectif, dont les Morales, Chavez ou Correa ne sont que l’écume, est dangereusement contagieux pour les millions de pauvres latino-américains.
Refus de l’enquête sociale. Mépris de l’impératif catégorique de la mobilisation des démocrates contre le retour des tortures et des disparitions en Amérique Latine. Méme si son article est orné d’une photo de Reuters où le nain Lula semble tomber dans les bras du géant Zelaya, on ne concèdera même pas à Chantal Rayes le don de l’analyse politique.
Car affirmer que Chávez a forcé la main de Lula pour venir en aide au président Zelaya, ou que Lula doive passer par Chavez pour planifier sa politique internationale, témoigne d’une solide ignorance des rapports de force actuels et de la stratégie à long terme de la première puissance latino-américaine.
Thierry Deronne
Caracas


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Outubro 14, 2009 Sobre "Lula preso em Tegucigalpa (Libertação) e" Lula criticado por sua gestão da crise, em Honduras "(Le Monde) Chantal Rayes preso em São Paulo Thierry Deronne Foto da Reuters ou o anão Lula parece cair nos braços do gigante Zelaya É por puro acaso apenas 24 horas de intervalo, Le Monde e Libertação escrever praticamente o mesmo artigo (1) em um ângulo pouco óbvio, mas a priori. Porque para nós sobre o retorno do presidente Zelaya de Honduras Jean-Pierre Langellier (Le Monde, 2 de Outubro), seguido por Chantal Rayes (Libération, 3 de outubro) escolher tanto ... campanha contra a elite brasileira do presidente Lula. (2) Rayes Langellier e demonstram um senso de pluralismo. Suas fontes são os principais meios de comunicação brasileiros nas mãos de grandes grupos econômicos e da elite intelectual, que nunca perdoou fedor Lula lodo de união ex-metalúrgico. O crime de ontem era "financiado pelas FARC, Fidel Castro, Hugo Chávez." Aujourd'hui'hui, deixando a órbita E.U. militar comprar Rafale na França. Ou frases de apoio, sem o retorno da democracia em Honduras. Jammal Makhoul, Faculdade de Ciências Sociais da Pontifícia "(São Paulo) analisou os 204 exemplares da revista" Veja "de 2003 a 2006, concluindo que uma estratégia de desestabilização (3). As vitórias eleitorais ea alta popularidade de Lula da Silva revelou por outro lado, a capacidade de resistir a golpes de mídia popular. Como em Honduras. No Brasil, esses meios "criminalizar os movimentos sociais como os sem-terra, incessantemente criando um clima propício à repressão (4). Confundir o público brasileiro com as campanhas da extrema-direita "Veja" é surpreendente por parte dos "correspondentes locais. Chantal Rayes, Libertação, não tem visto a mobilização de importantes movimentos sociais e sindicatos no país (MST, CUT) em São Paulo para apoiar o regresso de Zelaya? Ignore-O presidente da Associação Brasileira de Honduras tem denunciado as ameaças sofridas diariamente desde os diplomatas do seu país ter vindo à ajuda do presidente Zelaya? Os contras correspondente Libertação foi brilhantemente passou no teste para entrar na imprensa partidária e Prata. Ela quer que a gente acredita ... Lula cometeu o golpe em Honduras: "Os partidários do governo Lula assumiu o controle da embaixada. Um jornalista do diário Folha de São Paulo teve de se submeter controle de passaporte feito por um militante encapuzado na porta da embaixada do seu país. " Que insolência fato da equipe que protege Zelaya, de ousar para buscar os papéis de um jornalista na porta de uma embaixada estava batido, cercado pela polícia e exército, cercado dia e noite por snipers, assistiu de torres de vigia, que os contras de sistemas de som e de produtos químicos foram usados desde o primeiro dia. Se Rayes está indignado com o "capuz" que se atreveu a verificar a identidade de um jornalista é esperado para protestar contra a fortiori, a mídia golpe três meses desde que abrange centenas de prisões, assassinatos, tortura e desaparecimentos, ou contra o encerramento por parte da junta, 28 de setembro, os dois últimos meios de comunicação não apoiar as suas atrocidades - Rádio Globo e no Canal 36 da televisão? Ou contra os numerosos obstáculos ao trabalho dos jornalistas Telesur? Rayes não disse uma palavra. Escondendo atrás de um membro altamente condecorado da elite intelectual brasileira, José Augusto Guilhon Albuquerque Chantal Rayes sente inspirado. "O problema não é a abrigar Zelaya, mas sim permitir que a nossa sede da Embaixada de um governo rebelde (sic) e que, quando a tensão começou a diminuir (re-sic)." "... um declínio? Le Monde diz a mesma coisa: "Em Honduras, o retorno secreto de revive tensões presidente deposto. "É isto a dizer:" Maurice Lemoine, editor do Le Monde Diplomatique, que, neste país, "tensões" tinha facilitado depois da derrubada e da expulsão do presidente Manuel Zelaya, 28 de junho passado? Desde aquele dia, e como a Frente Nacional de resistência leva à mobilização popular forte, não de repressão contra a população tenha cessado, à vista de todos - mas dificilmente mídia n'émouvant. (..). Arquivado no final de 1980, esquadrões da morte tenha publicado uma lista de cento e vinte sindicalistas mortos. (5) Mas Chantal Rayes não terminou com o seu argumento em qualquer citações: "Na sequência, Brasília foi desqualificado como um mediador novamente destacar os observadores". "(Sic)" Lula acredita reforçar a posição do Brasil no cenário internacional, mas ocorre o inverso ", acrescenta o cientista político Jorge Zaverucha. Ela desempenha nas mãos de Hugo Chávez. " Finalmente, o nome é lançado. Não se esqueça, a seção francesa da imprensa eo início Prata aceitou os argumentos do golpe: "Foi culpa de Chávez." Afinal, a junta militar chilena, que não salvou o Chile das garras do Comintern? Chantal Rayes repete obedientemente golpe Vulgata: "O presidente venezuelano tinha conseguido, por força dos petrodólares para converter Zelaya, um grande proprietário de direito, a sua" revolução bolivariana "(sic) It "ignora" qualquer dúvida de que Manuel Zelaya, como outros representantes da América Central e Caribe primeiro buscou a ajuda do qual podemos: o FMI, os Estados Unidos. Com o Haiti e Nicarágua, Honduras é um dos países mais pobres da região. E em vez de "ajuda" relacionada com as políticas neoliberais que os pobres sempre sofrem poucos programas na agricultura, energia, saúde ou educação oferecida pela Venezuela no princípio da solidariedade latino-americana sem. Bill Clinton é bem-vindo nessa direção com a Venezuela e Cuba para o povo haitiano. (6) Sem dúvida, Chantal Rayes, a realidade da América Latina pode se mover apenas como resultado de causas externas. Ao reduzir reformas Zelaya para sair gradualmente do seu país da pobreza, uma conversão "de petrodólares de Chávez", ela recicla a teoria da conspiração "das elites conservadoras. Mas o povo de Honduras começou ontem invisível, como no resto da América Latina, para aumentar a sua cabeça. Sandra Tercero, Setor "O Pedregal" ao sul de Tegucigalpa, um dos distritos visitados quinze 8 de outubro por jornalistas internacionais, disse: "Os líderes do golpe expulso Manuel Zelaya não foi por causa das urnas quarto (consultar os cidadãos sobre as possibilidade de reforma constitucional, NDT), não! Eles foram expulsos por causa de suas propostas para aumentar o salário mínimo de 3.200 lempiras (moeda local) em 5500 lempiras (equivalente a US $ 300), o que afeta diretamente o setor empresarial. A possibilidade de melhora social para os setores mais pobres: o apoio econômico para as mulheres, idosos, subsídios escolares, subsídios para mães solteiras, aula de democratização, a ajuda no setor de saúde, na agricultura ( ..), todos esses projetos sociais representam uma melhoria da vida quotidiana dos cidadãos (ne) s ne (Honduras) s. "(7) Se Rayes ouviu o povo e não elite, ela iria entender melhor o contra-ofensiva que os empregadores apoiada pela Escola das Américas, sensível às Honduras. Para este despertar coletivo, incluindo Morales, Chávez e Correa são a escória que está perigosamente infecciosas para milhões de pobres latino-americanos. Recusa de investigação social. Desprezo do imperativo categórico de mobilizar os democratas contra o regresso à tortura e desaparecimentos na América Latina. Mesmo se o artigo é decorado com uma foto da Reuters, onde o anão Lula parece cair nos braços do Zelaya gigante, que nem sequer admitem a Chantal Rayes o dom de análise política. Para dizer que Chávez tem forçado a mão de Lula para ajudar o presidente Zelaya, Lula ou Chávez, devem passar a planejar sua política internacional, reflete uma ignorância forte das relações de poder atual e estratégia de longo prazo de a primeira potência da América Latina. Thierry Deronne Caracas~
Publicado por orgão da imprensa alternativa francesa LE GRAND SOIR, 14/OUT/09
Tradução : Google, ferramentas

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Lula VALE quanto fala....

domingo, 18 de outubro de 2009

Vale vai investir US$ 12 bilhões após pressão de Lula
A Vale pretende investir US$ 12 bilhões no país em 2010. A cifra supera em pouco mais de 30% os US$ 9 bilhões que serão efetivamente gastos pela empresa em 2009. A Vale planejava investir US$ 14 bilhões de dólares neste ano, mas a forte retração mundial reduziu o orçamento. A decisão de pisar no freio desagradou ao governo.
O armistício entre o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o governo virá empacotado em um plano de investimentos de cerca US$ 12 bilhões para 2010, segundo fonte ligada à mineradora. A cifra supera em pouco mais de 30% os US$ 9 bilhões que serão efetivamente gastos pela empresa este ano.Mas, mesmo engordando o orçamento para 2010, a companhia ainda não voltou ao nível pré-crise internacional. A Vale chegou a planejar um investimento recorde de US$ 14 bilhões para este ano, que não se concretizou. No início de 2009, a forte retração na demanda mundial por insumos básicos levou a companhia a cortar seu orçamento em US$ 5 bilhões.A decisão de pisar no freio e diminuir o ritmo de investimentos provocou uma revolta do governo. Inconformado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou a criticar publicamente a gestão de Agnelli à frente da mineradora, especialmente os investimentos em siderurgia.Com um orçamento mais robusto, a expectativa é atender à demanda do governo por mais investimentos no País. A melhora no cenário internacional, com a recuperação na demanda de mercados importantes, como os da Europa e dos Estados Unidos, também contribuiu para isso.O investimento de US$ 12 bilhões deve ser apresentado ao presidente Lula exatamente quando começam a arrefecer as críticas do governo. No mercado financeiro, comenta-se que o presidente da República teria desistido de pressionar o Bradesco - um dos sócios controladores da Vale e grupo responsável pela indicação de Agnelli para a presidência da mineradora - pela saída do executivo do cargo.Além do Bradesco, também fazem parte do bloco de controle da companhia a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a japonesa Mitsui.As especulações em torno de uma troca no comando da Vale ganharam ainda mais fôlego em agosto, quando o empresário Eike Batista fez uma oferta pela fatia acionária do Bradesco. Como o banco recusou, o empresário se voltou para a participação da Previ. Na quarta-feira, Eike Batista informou que havia desistido, "no momento", de brigar por um lugar no controle da mineradora.A saída de cena de Eike e o tom mais contemporizador de Lula apontam para um período de maior tranquilidade de Agnelli no comando da mineradora, que vai anunciar no próximo dia 28 seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre de 2009.Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Coisas da Política -
Mauro SantayanaJornal do Brasil - 14/10/2009

A terra é o mais grave problema de nossa história social, desde que os reis de Portugal retalharam a geografia do país, com a concessão de sesmarias aos fidalgos. Os pobres não tiveram acesso pleno e legal à terra, a não ser nos 28 anos entre a independência – quando foi abolido o regime das sesmarias – e 1850, quando os grandes proprietários impuseram a Lei de Terras, pela qual as glebas devolutas só podiam ser adquiridas do Estado a dinheiro.A legislação atual vem sendo sabotada desde que foi aprovado o Estatuto da Terra. É fácil condenar a violência cometida, em episódios isolados, e alguns muito suspeitos, pelos militantes do MST. Difícil tem sido a punição dos que matam seus pequenos líderes e os que os defendem. Nos últimos anos, segundo o MST, mais de 1.600 trabalhadores rurais foram assassinados e apenas 80 mandantes e executores chegaram aos tribunais. Em lugar de uma CPI para investigar as atividades daquele movimento, seria melhor para a sociedade nacional que se discutisse, a fundo, a questão agrária no Brasil.

O Censo de 2006, citado pelo MST, revela que 15 mil proprietários detêm 98 milhões de hectares, e 1% deles controla 46% das terras cultiváveis. Muitas dessas glebas foram griladas. Temos um caso atualíssimo, o do Pontal do Paranapanema, onde terras da União estão ocupadas ilegalmente por uma das maiores empresas cultivadoras de cítricos do Brasil. O Incra está em luta, na Justiça, a fim de recuperar a sua posse. O que ocorre ali, ocorre em todo o país, com a cumplicidade, remunerada pelo suborno, de tabeliães e de políticos.

Cinco séculos antes de Cristo, os legisladores já se preocupavam com a questão social e sua relação com a posse da terra. É conhecida a reforma empreendida por Sólon, o grande legislador, na Grécia, que, com firmeza, mandou quebrar os horoi, ou marcas delimitadoras das glebas dos oligarcas. Mais ou menos na mesma época, em 486, a.C., Spurio Cássio, um nobre romano, fez aprovar sua lei agrária, que mandava medir as glebas de domínio público e separar parte para o Tesouro do Estado e parte para ser distribuída aos pobres. Imediatamente os nobres se sublevaram como um só homem, e até mesmo os plebeus enriquecidos (ou seja a alienada classe média daquele tempo) a eles se somaram. Spurio Cássio, como conta Theodor Mommsen em sua História de Roma, foi levado à morte. “A sua lei foi sepultada com ele, mas o seu espectro, a partir de então, arrostava incessantemente a memória dos ricos, e, sem descanso, surgia contra eles, até que, pela continuada luta, a República se desfez” – conclui Mommsen. E com razão: a última e mais completa lei agrária romana foi a dos irmãos Graco, Tibério e Caio, ambos mortos pelos aristocratas descontentes com sua ação em favor dos pobres. Assim, a República se foi dissolvendo nas guerras sociais, até que Augusto a liquidou, ao se fazer imperador, e seus sucessores conduziram a decadência da grande experiência histórica.

Não há democracia sem que haja reforma agrária. A posse familiar da terra – e da casa, na situação urbana – é o primeiro ato de cidadania, ou seja, de soberania. Essa posse vincula o homem e sua família à terra, à natureza e à vida. Sem lar, sem uma parcela de terra na qual seja relativamente senhor, o homem é desgarrado, nômade sem lugar nas sociedades sedentárias.É impossível ao MST estabelecer critérios rígidos de ação, tendo em vista a diversidade regional e a situação de luta, caso a caso. Outro ponto fraco é a natural permeabilidade aos agentes provocadores e infiltrados da repressão particular, ou da polícia submetida ao poder econômico local.

No caso do Pontal do Paranapanema são muitas as suspeitas de que tenham agido provocadores. É improvável que os invasores tenham chamado a imprensa a fim de documentar a derrubada das laranjeiras – sabendo-se que isso colocaria a opinião pública contra o movimento.

Repete-se, de certa forma, o que houve, há meses, no Pará, em uma propriedade do banqueiro Daniel Dantas.É necessária a criação de força-tarefa, composta de membros do Ministério Público e agentes da Polícia Federal que promova, em todo o país, devassa nos cartórios e anule escrituras fraudulentas. No Maranhão, quiseram vender à Vale do Rio Doce (então estatal), extensas glebas. A escritura estava registrada em 1890, em livro redigido e assinado com caneta esferográfica – inventada depois de 1940.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Câmara e JORGE ROBERTO negam verbas para os Conselhos Tuterares

Companheiros e companheiras,
Como é que a nossa Niterói, vira “porta de cemitério”, ou seja, só notícia ruim. Esta do veto das verbas para o Conselho Tutelar é apenas mais uma. O que a classe política deve entender é que nos próximos dois meses vai contemplar um quarto dos mandatos de suas “Excelências”, 25%%. Estamos a pouco mais de 900 dias de uma Copa do Mundo e a menos de sete anos de uma Olimpíada. Teremos hotéis? Estamos qualificando nossos restaurantes e shoppings? E o nosso transporte? Será a mesma Ingá e Pendotiba?

Com direito às Barcas S/A, que transforma estação de passageiros em “praça de alimentação”.
Nada contra o Prefeito, que se elegeu com o voto universal e democrático, mas o seu conhecido estilo “Cabeça de Bacalhau” você sabe que existe mas não vê , não combina com sacudir a cidade e prepará-la para receber os turistas que gostam de visitar cidades próximas,principalmente os da Copa do Mundo que circulam muito dentro dos países.

Qualquer folheto de Agência de turismo faz esta indicação : Vai para Paris ? Então conheça também Compiègne ,de importância histórica significativa, com uma floresta linda e enorme!, Chantilly, onde foi inventado o chantilly, obviamente, Pierrefond o castelo de Pierrefond inspirou a história da Bela Adormecida ou se o destino é Madri, conheça em Alcalá de Henares, por exemplo, muralhas do século 16 e a universidade renascentista, de 1496 - a mais antiga da Espanha, em Aranjuez, o visitante vai conhecer o antigo palácio de verão dos reis, com suas valiosas obras de arte e uma curiosa coleção de relógios. Uma das mais pitorescas cidades desta rota é Chinchon. Cidade com pouco mais de cinco mil habitantes que carrega a fama de ter realizado a primeira tourada da Espanha, no século 16, em homenagem ao rei Felipe .

E na nossa Niterói ? Quais serão os investimentos para atrair turistas e colher empregos?
Penso que neste momento, se tirarmos as verbas do Governo Federal, para o corredor da Alameda, obras do PAC Cidades no Morro do Preventório, em obras de saneamento integrado na Vila Ipiranga e de urbanização nas comunidades do Morro da Cocada e do Capim Melado, o pólo de cinema na UFF, os investimentos na saúde, entre outras, não fica nada.
Não tenho conhecimento que sobram recursos nos Conselhos Tutelares, nas Creches e nas escolas municipais. Se a tendência é negar verbas para o desenvolvimento humano, Niterói continuará uma cidade partida e sem a lenda da quarta cidade em qualidade de vida. Para quem duvidar, posso dar um roteiro para passeio noturno das nossas autoridades em diversos endereços até da Zona Sul, sem seguranças obviamente de carro ou a pé.

Precisamos de uma agenda positiva, que inclua a MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA, discutindo o transporte rodoviário, inclusive para portadores de necessidades permanentes, gratuidades de idosos e desempregados, onibus para pequenos fretes, teleféricos nas comunidades, calçadas sem buracos, pontos de táxi, estacionamento.
E principalmente tarifa de ônibus. Vamos importar um gestor uruguaio ou argentino, pois em Buenos Aires ou Montevidéu, a tarifa custa R$ 0,90. Metrô ? R$ 0,60. Em Porto Alegre, uma vez por mês, sempre domingo ou feriado, a população não paga passagem de ônibus.

Difícil é ver até o Partido que ajudamos a nascer, embrulhado numa situação destas de negar verba para os Conselhos Tutelares, durante o mês das crianças, na contra mão da história, quando no GOVERNO LULA, A MORTALIDADE INFANTIL, CAIU 30 %. Vamos repetir os dados da UNESCO, no GOVERNO LULA, A MORTALIDADE INFANTIL, CAIU 30 %. De novo, no GOVERNO LULA, A MORTALIDADE INFANTIL, CAIU 30 %.

Mas sou um otimista, acho que dá para mudar a situação de estagnação e sacudir a cidade. Sei que boa parte da classe política está no mínimo 20 anos mais velha em relação a 1988, mas se mirarmos nos exemplos de Alencar e Lula, o primeiro com entusiasmo despacha normalmente no hospital depois de quinze intervenções cirúrgicas no abdome aos 75 anos de idade. O segundo (pelo menos neste texto Lula é segundo), Lula chega da Dinamarca e arredores e despacha pela manhã como se nada tivesse acontecido (Fonte :agenda do Noblat).
Mãos a obra pessoal !!!

Red Burro , Cafeína e....

Fonte ; http://blig.ig.com.br/gothicanime/2009/06/25/cafeina-e-seus-efeitos-na-saude/

Cafeína e seus efeitos na saúde
Conheça a cafeína e seus efeitos na saúde humana, produtos com cafeína, ação no sistema nervoso.
O que é...
A cafeína é um composto químico classificado como alcalóide (substância de caráter básico derivado de plantas que contêm, em sua fórmula, basicamente nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono) do grupo das xantinas (substância orgânica, azotada, existente no músculo, na urina, em vários órgãos e em algumas plantas).
Onde é encontrada e efeitos na saúde
Ela se encontra em certas plantas e é usada para o consumo em bebidas, na forma de infusão, como estimulante. É extremamente solúvel em água quente, não tem cheiro e apresenta sabor amargo.
Entre o grupo das xantinas (que incluem a teofilina e a teobromina) a cafeína é a que mais atua sobre o sistema nervoso central. Age também sobre o metabolismo basal e aumenta a produção de suco gástrico.
Mais prejudicial do que muitos imaginam, a cafeína é uma droga psicotrópica (drogas psicotrópicas são substâncias que alteram o funcionamento do sistema nervoso). Ela age em diferentes partes do sistema nervoso.
A cafeína é encontrada no café, chá preto, chá mate, bebidas a base de cola, guaraná e chocolate. Como qualquer substância alcalóide (exemplo: nicotina, teobromina, teofilina, etc) ela cria reações agradáveis no cérebro e, conseqüentemente, este solicitará outras doses.
Ela age no sistema nervoso autônomo como estimulante, produzindo um estado de excitação. Este fato explica porque o café ajuda as pessoas a despertarem pela manhã. Mas assim como ela produz esta sensação de energia e disposição, ela também pode provocar maior irritabilidade e ansiedade em seus usuários.
A cafeína também pode causar dependência física. Muitas pessoas que param de consumi-la podem sentir os sintomas desagradáveis devido ao seu consumo, tais como: fortes dores de cabeça, náuseas e problemas estomacais.
Entretanto, ser dependente de cafeína não significa necessariamente um dano à saúde, pois muitas pessoas vivem uma vida perfeitamente saudável com pequenas doses diárias desta substância. Porém, quando seu consumo é elevado, ela pode aumentar seriamente o nível de estresse diário.
De forma geral, reduzir a ingestão de cafeína é uma atitude bastante benéfica quando estamos atravessando um período estressante, pois, como já vimos acima, ela atua como estimulante, e isso, inevitavelmente, eleva o nível de estresse, que por sua vez, é o desencadeador de uma série de doenças.

IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber orientações e o devido tratamento.
Enviado por: http://blig.ig.com.br/gothicanime/author/rhalemaoigcombr/ - Categoria: Sem categoria

Então vem a Red Burro, associa a cafeína e taurina ao esporte e fatura bilhões de euros. Imaginem nas maratonas distribuír-se Red Burro para os atletas, ou você viajar num jato onde os pilotos encheram a cara de Red Burro.

Para se dopar, use o nosso guaraná da amazônia, é mais barato e tem a mesma cafeína que vai afetar o seu cérebro, aumentar os batimentos cardíacos e atacar o estômago.



domingo, 11 de outubro de 2009

E AÍ, VAI TOMAR UM "RED BURRO" ?

Em site oficial, Red Bull diz que "Brasil é como uma droga"
09 de outubro de 2009 • 18h11 •

RBR faz guia de sobrevivência para o GP de Interlagos
04 de outubro de 2009

"Brasil é como uma droga que a Fórmula 1 não se cansa". Assim começa o artigo divulgado no site da equipe Red Bull nesta sexta-feira. O portal lançou a campanha "apenas diga não" e traz um guia de sobrevivência na cidade de São Paulo durante o GP de Interlagos.
O texto diz que através dos anos, a Fórmula 1 aprendeu a apreciar as facilidades do paddock, mas que é para apenas dizer não, como para qualquer droga.
Foi feita também uma lista de perguntas em que a resposta deve ser negativa. Entre as questões estão: "é um rolex de verdade?", "minha mulher vai acreditar que esse fio dental usado é um presente para ela?", "gostaria de beber a oitava caipirinha?", "devo parar no sinal vermelho?", "é uma mulher de verdade?", "quer que eu estacione seu carro?"
O comunicado ainda lembrou que esta não é a última corrida da temporada, como aconteceu nos últimos anos.
O fim de semana da Fórmula 1 em São Paulo começa na sexta-feira, dia 16 de outubro, com os primeiros treinos. No domingo, a corrida está marcada para começar às 14h.

E aí, vai TOMAR UM "RED BURRO " ?

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A quem pertence o mandato nos partidos políticos ?

O PT está errado

O partido devia ir à Justiça...

O partido devia ir à Justiça reivindicar os mandatos de quem trocou de legenda até 3 de outubro (sábado último), data limite para a troca de partido por aqueles que pretendem disputar eleição ou reeleição no ano que vem.
Balanço desse 3 de outubro indica que trocaram de partido nada menos que 31 parlamentares - 27 deputados e quatro senadores -, indiferentes à fidelidade partidária, ainda que imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral, quando deveria ter vindo por decisão do Congresso.O PSDB paulistano está certo ao decidir pedir de volta o mandato de Gabriel Chalita, o vereador da Capital mais votado no Brasil (mais de 102 mil votos) e que deixou o tucanato e filiou-se ao PSB para ser candidato a senador no ano que vem.
Não importa que razões invoquem os tucanos, se é ou não despeito pelo vereador ter deixado a legenda atirando contra as práticas políticas do governador e presidenciável José Serra (PSDB). Lei é lei. Ou tem fidelidade ou não tem
Assim como não existe meia gravidez, não existe meia fidelidade. Insisto na minha posição: mudou de partido, perde o mandato e o direito de se candidatar na próxima eleição. Só pode (só deveria) disputar na seguinte - os que mudaram agora, só deveriam concorrer nas eleições municipais de 2012.É o mínimo para que a lei tenha eficácia e seja respeitada. Leio, agora, que o líder do meu partido na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP) afirmou que por um princípio ético, os que mudaram deveriam devolver o mandato ao partido, mas este não tomará providências porque esses parlamentares - que trocaram de legenda - serão julgados pelo povo na eleição do ano que vem. Ele está certo quando advoga que quem deixa o partido tem que devolver o mandato; mas erra - e a legenda petista também - quando não defende que o PT vá à justiça reinvidicar o mandato que é do partido. Com isso, com esse comportamento, estimulamos a infidelidade como regra geral.

Fonte blog do Zé Dirceu. 06/10/2009

domingo, 4 de outubro de 2009

Dicas para tratar bem o bacalhau

Como identificar o legítimo bacalhau
Identificar o Bacalhau não é tarefa muito fácil, por isso peça sempre que o estabelecimento onde você compra informe corretamente o tipo e a classificação do bacalhau que está sendo vendido.Mas você pode fazer algumas observações que ajudam a identificar se está comprando o legítimo bacalhau:
1) Observe na hora da compra:A forma do peixe - o legítimo bacalhau é largo e permite o corte em lombos.O rabo do peixe - deve ser quase reto ou ligeiramente curvado para dentro, de cor uniforme ( se tiver uma espécie de "bordado" branco na extremidade, não é o legítimo ).A cor "palha" - se o bacalhau é branquinho, não é o legítimo.A pele - solta com facilidade; puxe um pouquinho para verificar.
2) Repare se o peixe está bem escovado: sua aparência deve ser limpa, sem manchas escuras. Manchas ( pretas, marrons ) podem ser resíduos do peixe como sangue, bílis, etc. , significando que ele não foi bem trabalhado.
3) Verifique também se ele está bem seco: pegue o bacalhau firmemente pela "cabeça" e solte a cauda. Se ele ficar reto - ou quase reto -está bem curado, se dobrar "caindo" para baixo está mal curado e úmido.
Guarde o bacalhau em local seco e refrigerado
O bacalhau vem para o Brasil transportado em containers secos e refrigerados entre 2º e 5º C. A viagem dura de 2 a 3 semanas.
Muito cuidado é necessário para se evitar o choque térmico assim que o produto é desembarcado, porque o calor e a umidade são inimigos do bacalhau.
Na armazenagem é muito importante controlar a refrigeração entre 2º e 5ºC.
O bacalhau salgado e seco não deve ser congelado (só depois de dessalgado) , nem mantido a temperaturas altas, que lhe conferem uma cor avermelhada e alteram o seu sabor original.
Dessalgue normal
O bacalhau é seco e salgado, então é necessário dessalgá-lo e hidratá-lo novamente. O bacalhau pode ganhar até 20% peso se for corretamente dessalgado.Veja como é simples dessalgar e aproveitar o melhor do peixe, fazendo ele render e ficar com um sabor excepcional:
1.Depois de cortar o bacalhau em postas, coloque-o submerso dentro de um vasilhame sob um fio d'água por uns 10 minutos;
2.Coloque o vasilhame com o bacalhau coberto de água dentro da geladeira;
3.Dessalgue o bacalhau dentro da geladeira, pois assim ele irá ficar tenro e consistente. Na água gelada o bacalhau não irá exalar cheiro algum. Se dessalgado fora da geladeira, o bacalhau vai exalar forte cheiro, podendo pré-cozinhar e até estragar, principalmente nos dias mais quentes;
4. O tempo médio para dessalgue depende da altura das postas ( ou lombos) do bacalhau:
POSTAS NORMAIS: 24 horas
POSTAS GROSSAS: 40 horas
POSTAS MUITO GROSSAS: 48 horasBACALHAU DESFIADO: 6 horas
Dessalgue com pressa
Para quem não dispõe do tempo necessário para o dessalgue tradicional, aí vão as dicas:
1. Corte o bacalhau em bocados e coloque dentro de um vasilhame sob um fio de água permanente; o dessalgue será bem mais rápido que o tradicional - dependendo do tamanho do lombo, pode-se dessalgar o bacalhau em até 12 horas adotando este método;
2. Esta é da "Sebastiana Quebra-Galho": para dessalgar o bacalhau que não esteve de molho, faça o seguinte: leve-o ao fogo para aferventar com bastante água, juntando a ele, quando começar a ferver, um punhado de sal ( 2, 3, 4 colheres de sopa ), de acordo com a quantidade de bacalhau; logo que ferver escorra, escalde em água fria (agora sem sal) e torne a levar ao fogo com bastante água fria, agora sem sal, para dar nova fervura. Escorra e verifique o sal do bacalhau; se necessário, dê mais fervuras, sempre em água pura, sem sal. Nota: todas as vezes que o bacalhau for ao fogo é para dar apenas uma fervura e não para cozinhar.
3.Se o bacalhau ficou mais salgado do que o esperado, cubra-o com leite fervente e deixe-o por 30 minutos, se necessário, repita a operação.
Dicas de Preparo
1. Para saber a quantidade de bacalhau numa refeição, calcule entre 150g e 250g por pessoa;
2. O melhor momento para retirar a pele do bacalhau é quando ele ainda está salgado e seco: levante a pele em uma das extremidades e retire-a com puxadas firmes. Depois do cozimento, a pele também sai com facilidade. O melhor momento para retirar as espinhas é quando se desfia o bacalhau ainda salgado e seco ou depois do cozimento;
3. O bacalhau não deve ser fervido, a não ser que a receita ou o preparo indiquem. A fervura prejudica o paladar e resseca o peixe. Deve ser sempre preparado em água a ferver, ou seja, em fogo brando, sem borbulhar; você pode reservar o caldo do bacalhau ( a água do cozimento ) para cozinhar as batatas ou o arroz.
4. Em receitas de bacalhau ao forno ou bacalhau na brasa, faça um pré-cozimento no bacalhau, colocando-o em um tabuleiro imerso em água em fogo brando, sem ferver, durante 10 minutos;
5. Se quiser apurar o paladar do bacalhau, de acordo com a receita, deixe-o temperado com azeite e ervas ( p.ex. coentro ou salsa ) ou submerso no leite durante pelo menos 2 horas antes do preparo;
6. A qualidade da refeição com bacalhau também depende da qualidade dos complementos: o azeite de oliva deve ser extra-virgem, de preferência português; as batatas, do tipo HBT; as azeitonas pretas, portuguesas, e as verdes, portuguesas, argentinas ou espanholas.
Aproveite tudo
Separe a pele, espinhas e aparas.Depois de dessalgar, dê uma rápida escaldada jogando água quente e esperando esfriar um pouco para limpar. Com uma faquinha bem afiada, raspe a pele e a parte branca. Retire com cuidado as espinhas: as partes altas do lombo podem ser utilizadas inteiras, por isso todo cuidado na separação.
Você pode aproveitar as aparas do bacalhau em bolinhos, saladas e recheios. Veja na página de receitas.
Utilize a pele e as espinhas para fazer um pirão. Ficará delicioso.
Aproveite a água da fervura do bacalhau para cozinhar as batatas e para fazer o arroz de acompanhamento: ficam perfeitos no acompanhamento.
E não se esqueça: do bacalhau, tudo se aproveita.
Quem congela sempre tem
Quem gosta de bacalhau quer ter sempre essa alternativa culinária à mão.De repente, dá aquela vontade de comer algo diferente, ou chega uma visita inesperada, e é só abrir o congelador: lá está ele para salvar sua refeição.
Para isso, você precisa comprar uma quantidade maior e dessalgar tudo de uma só vez. Uma parte você destina ao preparo do prato que será consumido logo. A outra porção, você congela. Prático, não acha ?
Para congelar, depois de dessalgar, enxugue o bacalhau em um pano limpo, apertando-o levemente para secar um pouco. Pincele com um bom azeite português toda a superfície, para impedir o ressecamento provocado pelo gelo. Guarde no freezer em um vasilhame bem fechado.
Algumas pessoas congelam o bacalhau dentro de um vasilhame com água, para garantir que ele não irá ressecar.
Para descongelar, o ideal é retirar do freezer para a geladeira, e esperar pacientemente. Mas não há inconveniente em descongelar o bacalhau na temperatura ambiente.

sábado, 3 de outubro de 2009

ERREI !

ERREI ! Claro que não entendo nada de Olimpíadas. Minha aposta , Chicago, foi a última. Não posso se quer colocar a culpa na imprensa, pois não me pauto por ela. Foi uma bobagem tudo o que escrevi, pior tinha tanta lógica, que acabei arrastando para esta cômica avaliação , amigos incautos.

Tenho a opção de excluir do blog este comentário, mas não seria justo, a partir de mim mesmo. Aprendemos mais com os erros do que com os acertos. Não tinha um mínimo de informação para fazer as afirmações que fiz, que envolvem bilhões de pessoas neste nosso planeta e claro outros bilhões em qualquer moeda, euro, dólar, peso argentino, real....

O comentário ficará postado, para que me sirva de alerta, todo o momento em que eu mesmo acesse este blog. Volto ao comentário da performance do Companheiro Presidente e sua comitiva em outro momento.

Valeu Rio de Janeiro, Valeu BRASIL, Valeu AMÉRICA LATINA !

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Porque acho que dá Chicago, às 8 h de 2/10/09

Escrevo as 6:45 da manhã, a cinco ou seis horas da decisão sobre a sede das Olimpíadas de 2016. Indo direto ao assunto, acho que Madri e Tóquio estão aí de bucha. A primeira porque em 2012 teremos uma Olimpíada em Londres, e em Tóquio para não realizar uma segunda Olimpíada na mesma cidade. Apesar destas duas cidades ostentarem a condição de capitais dos seus países.

Chicago, seria a oportunidade de realizar uma Olimpíada junto a outra potência do esporte mundial, o Canadá. Igual a uma competição de futebol fosse sediada em Porto Alegre, juntando Brasil e Argentina e dois públicos fanáticos.

Os EUA , precisam de um grande evento mundial para livrar-se das urucubacas do governo George Bush e a crise mundial que surgiu no seu sistema de financiamento imobiliário e abalou o mundo.

Mas uma Olimpíada falando plenamente o inglês, assegurando num mercado de bilhões de dólares, neste momento de saída da crise, tem um único endereço, Chicago. Contra esta idéia, apenas as grandes restrições da entrada no país dos turistas, mas que a própria burocracia pode superar.

O Rio de Janeiro apesar da competência da sua campanha nestes dois últimos anos, tem contra si a violência e a corrupção no país, aspecto que não é maior ou menor que na maioria dos países do mundo, mas é enfatizado sistematicamente pela nossa mídia e claro com ampla repercussão no exterior. Já imaginaram os recentes escândalos do mercado americano, cobertos e comentados pela Míriam Leitão ?

A falta de homogenidade entre os Governos Federal, Estadual e Municipal que perdurou e causou insegurança no COI, até 31 de Dezembro de 2008, quando termina a era Cezar Maia.
A falta de grandes hotéis, pois temos o ex- Meridian e o Nacional fechados. Para as festas de fim de ano, os pacotes são fechados com até dois anos de antecedência.

O Brasil realiza uma Copa do Mundo, dois anos antes. Vejam a alternância dos continentes. Em 96, Olimpíada em Atlanta, 98 Copa na França; 2000 Olimpíada em Sidney, 2002 Copa , Japão / Coreia; 2004 Olimpíadas em Atenas, 2006 , Copa na Alemanha , no mesmo continente com 1800 km de Atenas; 2008 , Olimpíada em Pequim, 2010, Copa na África do Sul; 2012 , Olimpíadas em Londres , 2014 , Copa no Brasil.

O mercado não gosta de arriscar, estrear uma Olimpíada em 2016 na América do Sul, antecedido de uma Copa, pode não ser um bom negócio.

Desta forma, acho que vai dar Chicago, infelizmente.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Porque vai dar Chicago !

Acho que as condições para dar Chicago estão prontas.Os Jogos, Copa do Mundo, F1, tudo é negócio. Neste momento os EUA não estão em condições de desprezar um evento de mais 15 bilhões de dólares. Ainda mais com as suas repercussões e desdobramentos, como turismo e comércio.

Apesar das oito vezes que sediaram as Olimpíadas de verão de 1904 em St. Louis, as de 1932 e 1984 em Los Angeles e as Olimpíadas de 1996 em Atlanta e também as Olimpíadas de inverno de 1932 e 1980 (Lake Placid), 1960 (Squaw Valley) e 2002 (Salt Lake City) vai dar Chicago pois os EUA precisam desta fatura.

Curioso que até um grupo de cidadãos de lá formou um site para apoiar a nossa candidatura. Sim, segundo eles, o Rio devia ser escolhido, pelo simples motivo que eles não querem as Olimpíadas por lá.

Mas , vai dar Chicago pela lógica do Mercado.

Por que e a quem interessa paralisar obras estratégicas para o país?

Leia o artigo de

José Augusto Valente

Por que e a quem interessa paralisar obras estratégicas para o país?

Fundamentarei neste artigo as seguintes afirmações e juízos:
a) Não é necessário e, ao contrário, é ineficaz, a paralisação de obras públicas estratégicas para o país. Se o que se pretende é fazer com que a obra tenha um custo adequado, dentro dos princípios constitucionais, há outras penalidades que conseguem punir quem deve ser punido e, ainda recolocar o contrato nos eixos. Neste caso, além de se retomar padrões razoáveis na administração pública, não se penaliza os usuários, a região e o país, com o adiamento de obras vitais para eles.

b) Quanto à outra parte – a quem interessa a paralisação? – só pode ter duas respostas. A mais óbvia é “a ninguém”, pelos motivos expostos acima. A mais maquiavélica é “interessa a quem deseja que o governo não possa capitalizar politicamente os benefícios gerados pelas mesmas”.

c) Interessa ainda menos aos trabalhadores (e suas famílias) que serão demitidos em massa, com a paralisação de obras de grande porte, como as mencionadas nos recentes relatórios do TCU, num momento muito especial de retomada vigorosa do crescimento econômico e social do Brasil.

Vamos às fundamentações:O Tribunal de Contas da União – TCU é um órgão de assessoramento ao Congresso Nacional, em uma de suas principais atribuições que é a fiscalização do Poder Executivo. Os funcionários do quadro efetivo do TCU são do mais alto nível, aprovados em concursos considerados dos mais difíceis do país. O TCU, portanto, tem um quadro efetivo sobre o qual poucos questionamentos fariam sentido.

Entretanto, os Ministros do TCU, que são os relatores dos inúmeros processos que por lá tramitam, são indicados por critérios políticos. Por mais que eles procurem ser isentos – como se isso fosse possível – não há como fugir de interpretações eivadas de ideologia, valores e posicionamentos político-partidário das suas origens. Tudo isso faz parte do jogo e penso que é assim que tem que ser entendido o papel do TCU.

Na tramitação de um processo de fiscalização ou de auditoria de contas, há duas fases distintas que precisam ser bem compreendidas. A primeira, diz respeito ao trabalho exaustivo de apuração de informações, definição de juízo de valor, notificação aos dirigentes e elaboração de propostas de encaminhamento. Esse trabalho é fundamentalmente executado pelo quadro de funcionários efetivos do TCU.

A segunda, diz respeito ao juizo de valor do ministro-relator, que é feito em cima desse material produzido por funcionários qualificados. Relatórios do TCU, encaminhados ao Congresso Nacional para deliberação, muitas vezes, são instrumentos de utilização pela mídia, para fins de crítica contundente ao Governo em exercício, neste caso, ao Presidente Lula.

Até aí, como não somos ingênuos de pensar que a mídia é imparcial, também faz parte do jogo.A pergunta que precisa ser respondida e que somente a blogosfera independente tem autoridade para fazer é: porque e a quem interessa a paralisação de obras estratégicas para o país?Não quero discutir se o TCU tem ou não razão em emitir juizo de valor de que ocorreram irregularidades ou mesmo de que há fortes indícios de irregularidades.

Estou supondo que os juizos são bem fundamentados e fazem sentido. O que questiono é se faz sentido, ou melhor, se é melhor para o país paralisar uma obra estratégica em andamento, ou se haveria outras formas de encaminhar penalidades aos dirigentes e às empresas executoras que não impliquem em alto custo para o país.

A Ministra Dilma Roussef está certíssima em questionar esse ponto. Uma grande obra, ao ser paralisada (e temos inúmeros exemplos disso, no Governo Fernando Henrique Cardoso) tem como primeiro impacto impedir que os benefícios que essas obras trariam – para os usuários e para o desenvolvimento regional e nacional – sejam adiados sabe-se lá para quando. Há caso de obras paralisadas, como duplicações de rodovias, que prorrogaram os infortúnios e elevaram os custos de transportes de milhares de usuários por mais de cinco anos.

O segundo impacto refere-se à elevação substantiva do custo final da obra. Esse é o paradoxo que o TCU precisa resolver: no correto intuito de impedir o mal decorrente dos superfaturamentos e dos sobre-preços, que elevariam o custo final da obra, termina por produzir o mesmo mal, só que num patamar muito mais elevado, que é a elevação do custo final da obra. Isso porque desmobilizar e er-mobilizar uma obra acresce a essa um custo muito alto. Sem contar que, nos casos de obras rodoviárias, perde-se uma grande parte do realizado porque, como não foram concluídas as obras que protegeriam a infra-estrutura dos efeitos climáticos (chuvas, em especial), como revestimento final e drenagem, ao retomar a obra, muitos desse serviços precisam ser refeitos, acrescendo-se, então mais custos de retrabalho.

Reiterando: ao combater o mal, produz um mal ainda maior.Seja como for, espero ter fundamentado que não faz sentido algum a proposta de paralisação de obras, por supostas ou por constatadas irregularidades.Penso que o país espera que o Congresso Nacional seja sábio e encaminhe pela punição necessária e suficiente, para que as irregularidades ou indícios de irregularidades sejam corrigidos, sem prejudicar o povo brasileiro, especialmente os trabalhadores que serão demitidos.

(Fonte blog do Zé Dirceu)