sábado, 30 de outubro de 2010

HABEMUS PAPA

POC

Nova Presidenta, novo Senado, nova Câmara, o Brasil saiu mais forte desta eleição.

Chegamos ao final da mais árdua campanha eleitoral que se tem notícia. A campanha muito centralizada no cargo do presidente, o que é natural, escondeu alguns números e derrotas, que mudarão por completo o futuro cenário político brasileiro.
A lista de tradicionais políticos abatidos pelas urnas é enorme. Artur Virgílio, Heraclito Fortes, Cesar Borges, Tasso Jeiressati, Gustavo Fruet, Marco Maciel, Cesar Maia, Heleisa Helena, todos derrotados em eleição para o senado com a disputa de duas cadeiras.
Soma-se a estes nomes, Orestes Quercia, doente e Gabeira , talvez o maior derrotado de todos, pelas inúmeras concessões que fez de caráter ético.
Mas é na Câmara Federal, que esta derrota é mais significativa, pois o PSDB, principal partido de oposição, vê sua bancada ser deduzida de 99 deputados, em 1998, para apenas 53 nestas eleições de 2010. Uma redução de quase 50% em quatro eleições.
Em sete estados não elegeu um único parlamentar se quer como Amazonas, D.F. Piauí, R.G. do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.
As causas são muitas, mas a principal é a política de desqualificação do adversário, que fomentou no PSDB, a pecha de partido rancoroso, partido do ódio e da acusação sistemática.

Veja a composição das bancadas na Câmara dos Deputados a partir de 2011:

PT - 88 / PMDB - 79 / PSDB - 53 / DEM - 43 /PP - 42 /PR - 41 /PSB - 34 /PDT - 28

PTB - 21/PSC - 17 /PPS - 12/PV - 14/PCdoB - 15/PRB - 8/PSOL - 3/PMN - 4/PHS -2/

PTC - 1/PTdoB - 3/PSL - 1/PRP - 2/PRTB - 2

Nem todos os líderes da oposição agiram da mesma forma. Dos líderes do PSDB, o menos tucano, o mais cordial e sagaz, é o senador eleito Aécio Neves, político experiente que soube engendrar uma aliança surpreendente do PSDB com o PT para as eleições de Belo Horizonte, e conquistar em 2010 a maior vitória do seu partido nestas eleições, confirmando a máxima popular que diz, "passarinho que acompanha morcego, dorme de cabeça para baixo".

Tenho absoluta certeza, que se o candidato a presidente fosse o Aécio, um político jovem, mas nem por isso menos perigoso, astuto, que viria com dois discursos, o primeiro seria da renovação, para arejar a política nos tempos de "ficha limpa', com mais energia e saúde, para uma Brasil, blá,blá,blá.

O outro, mais republicano, dos ideais do seu avô, Tancredo Neves, o defensor dos desígnios para o nosso País, pensado por ele para o novo milênio, inaugurando uma era de prosperidade, blá,blá,blá.

Claro que nada disso aconteceu, Aécio neste segundo turno, está que nem aquele craque de futebol recentemente vendido para o exterior por uma fortuna, correndo para não chegar nem na bola, nem no adversário, com medo de contusões.

Aécio quer o fim rápido deste 2º turno e claro não desejaria esperar 2018, numa eventual e cada vez mais improvável vitória de Serra nestas eleições.

O quadro de 2011, mudará completamente. O Governo Dilma terá maioria na Câmara e no Senado, a oposição tentará se aglutinar num novo partido, a exemplo das montadoras de automóveis, que quando um modelo encalha, logo lançam um outro com nova frente e painel novos, mas motor, suspensão e parte elétrica antigos.

Mas Dilma não terá boa vida, pois este segundo turno aumentou o valor dos partidos aliados, a começar pelo PMDB, que é sempre uma incógnita no painel político brasileiro.

Nova Presidenta, novo Senado, nova Câmara, o Brasil saiu mais forte desta eleição.




sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Governo Lula colocou cerca de 3 mil anúncios no lixo da revista Veja, pois a cada semana são sete páginas do Banco do Brasil, da Petrobras, Correios, Sebrae etc.

O Banco do Brasil, paga ao Globo Rural, para dizer que falta custeio à agricultura familiar, que as estradas estão péssimas etc.. Quando a agricultura familiar é a principal responsável pela estabilização dos preços da cesta básica nestes últimos oito anos.

Não proponho a censura em troca de propaganda , mas pagar para ouvir mentiras contra nossa política não é engraçado.

Temos que cortar o financiamento do PIG, dentro da lei e da ordem. A TV Globo que estava com altas dívidas em dólar, após a aventura da TV Montecarlo, que gerou um passivo de 3 bilhões de dólares, recebeu dinheiro do nosso BNDES para sair do buraco . Quanto ?

Esta situação vai continuar no Governo Dilma ? Pois não aguento ficar desmentido os fuxicos dos Civitas, dos Marinhos, dos Frias, dos Mesquitas .

Alguns comentaristas sobrevivem por falar barbaridades da gente, é como o Jacour, Diogo Mainá , Cesar Mula e outros.

Vamos parar com o complexo de vira-lata(Nelson Rodrigues), após ir a uma passeata , no dia seguinte correr para banca de jornal para saber quantas pessoas a imprensa noticiou.

Reparem, que a maioria dos jornaleiros já não tem o trabalho de expor os periódicos nas suas bancas, pois os jornais tiveram uma queda vertiginosa nas suas tiragens. Neste domingo, o Globo estava sendo vendido a dois reais no calçadão da avenida Atlântica.

Qualquer ramo de atividade tem a sua avaliação. Médico, da engenharia, do comércio e da indústria via Procon. Orgãos públicos tem os TCU e TCE. A propaganda o CONAR. até porque aquele iogurte pode não valer por um bifinho. Mas a imprensa como impor os limites? Vale tudo ? Alguns jornais tem os seus "ombudsman" mas são limitados aos seus próprios orgãos de atuação. mas uma rápida lida em suas colunas, confirma a intenção dstas linhas.

Está fazendo falta um jornalismo mais conceitual, menos partidário, mais universal.

Nos municípios do interior a situação é ainda pior, pois além de chegar tarde, os jornais da capital chegam em número de oito ou dez exemplares.

Há quanto tempo você não vê uma pessoa lendo uma Veja num transporte ?

Vamos nos impor, pressionar para que Dilma não dê entrevista exclusiva para TV Globo, nos JN da vida. Aos inimigos o tratamento igualitário entre os meios de comunicação.

Por enquanto anúncio zero no PIG, para começar a conversar e não fazer papel ridículo perante o povo.



Serra propõe um Bordel Eleitoral

Serra insinua que mulheres jovens precisam ter vários parceiros

29 de Outubro de 2010, por Blogueir@s com Dilma - Sem comentários ainda
O candidato tucano, José Serra, gerou uma nova onda de protestos na internet, no início da noite desta quinta-feira, por parte das mulheres que se sentiram ofendidas com o pedido do candidato, feito no encerramento do discurso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para uma platéia de cabos eleitorais e convidados. Ele apelou para que para as “meninas bonitas” busquem convencer os seus pretendentes masculinos a votar nele, principalmente na internet.

– Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado – argumentou o candidato.

Segundo o candidato tucano, mulheres bonitas têm mais condições de cabalar votos para a aliança da direita.

– Se é menina bonita, tem que ganhar 15 (votos). É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45 – completou.

A proposta caiu mal para as mulheres brasileiras que, no Twitter, alçaram o primeiro lugar nos trends (assuntos mais debatidos nas redes sociais) nacionais e terceiro lugar, em nível mundial, com as mensagens de protesto contra o candidato.

“Sou mineira e bonita, mas não tenho vocação pra trabalho de bordel”, escreveu @fiz_mesmo, seguida de @velvetinha: “Credo, o Serra é antigo, que idéia mais triste, gente. Ele imagina as meninas coqueteando para ganhar votos. Perai, vou ali vomitar”.

Os protestos foram rastreados pela tag #serracafetao, que chegou ao primeiro lugar em nível mundial, no início da noite. O internauta @emrsn ponderou que “por muito menos o Ciro foi mega desacreditado pela imprensa”, e @purafor pergunta se esta seria uma proposta do candidato para se criar “um bordel a nível nacional”.

Enquanto isso, @rodrigonc, que não deve passar dos 14 anos, aproveita para entrar na discussão, “só avisando às meninas bonitas do Twitter: podem me mandar DM (mensagem direta, na tradução do inglês) que a gente já pode negociar esse voto”.

O internauta @luisfelipesilva acirra o debate ao constatar que “não tem profissão mais ingrata do que ser marketeiro do Serra, haja gafe…”, mas coube à internauta @alessandra_st colocar o tom do protesto: “Serra desvaloriza a mulher e subestima eleitorado feminino em MG”, concluiu.

Fonte: Correio do Brasil - 28/10/201

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não deu no Jornal Nacional: Ministério Público abre inquérito para investigar licitação do metrô

Não deu no Jornal Nacional: Ministério Público abre inquérito para investigar licitação do metrô

Folha.com

“O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar a licitação dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô após reportagem da Folha, assinada por Ricardo Feltrin, informar que o jornal soube seis meses antes da divulgação do resultado e quais seriam os vencedores.

O inquérito, feito a pedido do governo de São Paulo, ficará sob responsabilidade do promotor Luiz Fernando Rodrigues Pinto Junior.

Ontem, o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), determinou a suspensão do processamento da licitação.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

Além do Ministério Público, o atual governador informou que determinou à Casa Civil que solicite investigação à Corregedoria-Geral do Estado.”
Matéria Completa

Blog da campanha de Serra falsifica declaração de apoio de Marina

Blog da campanha de Serra falsifica declaração de apoio de Marina

A senadora e ex-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, repeliu ontem o que o comando nacional do Partido Verde chamou de “iniciativas fraudulentas” para envolvê-la em ações de apoio à candidatura de José Serra (PSDB).

“Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral”, afirmou a senadora, de acordo com informações de sua assessoria.

A falsa declaração de voto de Marina no candidato tucano foi feita com um endereço de e-mail que não corresponde ao dela e publicada no blog Eu Vou de Serra 45.

“Infelizmente, muitos não aprenderam nada com os resultados das urnas e continuam a promover a política de mais baixo nível ao usar estratagemas banais para buscar votos”, criticou a senadora.

De acordo com o portal Terra, o e-mail falso seria direcionado aos eleitores de Marina contendo um “pedido” da senadora para que haja união em torno da candidatura tucana.


Metrô: turma do Serra teve US$ 10 mi bloqueados na Suiça

Metrô: turma do Serra teve US$ 10 mi bloqueados na Suiça

Que rabo preso tem José Serra com estes escândalos, para não apurar e não afastar as pessoas? São perguntas inquietantes que a nação brasileira quer saber.

Publicada: 28/10/2010 – 01h02m|Fonte: Paulo Henrique Amorim|

  • Essa é sua turma
  • Essa é sua turma “Ficha Limpa”, Serra ?
Irmão do presidente do Metrô, na gestão Serra, teve US$ 10 milhões bloqueados na Suíça

O escândalo de corrupção na licitação do Metrô de São Paulo, de certa forma, era anunciado, para quem acompanha a escalada de abafamento e impunidade da corrupção tucana em São Paulo.

Em 2009, o ex-secretário estadual de transportes metropolitanos, Jorge Fagali Neto, teve uma conta na Suíça com pedido de bloqueio pela Justiça de São Paulo, devido ao rastreamento do dinheiro de propinas da Alstom, por contratos com o Metrô.

Até o Jornal Nacional, da TV Globo foi obrigado a noticiar o sequestro das contas, mas escondeu que o irmão do titular das contas é o atual presidente do Metrô, desde a gestão José Serra no governo paulista.

Mesmo assim, com esse pedido de sequestro dessa conta milionária na Suíça, o então governador José Serra manteve José Jorge Fagali na presidência do Metrô, o irmão de Jorge Fagali Neto.

Por que José Serra abafou a corrupção no Metrô, no escândalo da Alstom?

Por que impediu que CPI’s na Assembléia Legislativa investigasse?

Por que não fez uma rigorosa auditoria no Metrô?

Um irmão de alguém com 10 milhões de dólares bloqueados na Suíça, vindos de propinas justamente dos contratos com o Metrô, não deveria ser considerado impedido eticamente, para dirigir a empresa? E sem condições para mandar investigar internamente um escândalo destes contra seu próprio irmão?

Que rabo preso tem José Serra com estes escândalos, para não apurar e não afastar as pessoas? São perguntas inquietantes que a nação brasileira quer saber.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aniversário do Presidente

Mensagem enviada ao Presidente Lula o dia do seu aniversário :

Presidente no dia do seu aniversário, nós gostaríamos de parabeniza-lo pelos 65 anos de tanta sabedoria. O sentimento de todos que lhe acompanham nestes últimos trinta anos é de júbilo, pois temos orgulho da nossa trajetória, temos a cabeça erguida, o Sr. fez toda uma geração se sentir vencedora no nosso país. Em todo Brasil, milhões de brasileiros irão elevar seus pensamentos desejando-lhe muita paz, muita saúde. Feliz Aniversário Presidente!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nenhuma exclusiva para Globo

Escreve o Azenha em seu blog:

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Hipocrisia na campanha eleitoral: “Ela é a favor de matar criancinhas”

Hipocrisia na campanha eleitoral: “Ela é a favor de matar criancinhas”

por Conceição Lemes

No dia 14 de setembro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Monica Serra, acompanhada de Índio da Costa (DEM), vice de José Serra (PSDB), deu a senha da campanha sórdida, em pleno andamento, contra Dilma Rousseff (PT). A repórter Gabriela Moreira, da Agência Estado, testemunhou. O Estadão publicou:

A um eleitor evangélico, que citava Jesus Cristo como o “único homem que prestou no mundo” e que declarou voto em Dilma, a professora [Monica Serra] afirmou que a petista é a favor do aborto. “Ela é a favor de matar as criancinhas”, disse a mulher de Serra ao vendedor ambulante Edgar da Silva, de 73 anos.

Domingo passado, no debate realizado pela Band entre os dois presidenciáveis, Dilma jogou o esqueleto em cima da mesa. Cobrou de Serra as acusações de Monica a ela.

Serra não respondeu. Indignada, na segunda-feira às 10h24, Sheila Ribeiro postou em sua página na rede social Facebook uma reflexão com o título Respeitemos a dor de Monica Serra.

Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Monica Serra.

Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Monica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Monica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o Estado.

O episódio aconteceu em 1992, 18 anos atrás. Sheila tinha 18 anos, fazia curso de Dança no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Monica Serra era então professora de Psicologia do Desenvolvimento Aplicada à Dança.

A revelação caiu como bomba na rede. A NovaE considerou boato de má fé, desqualificou-a (a matéria já foi tirada do ar).

O jornalista Gilberto de Souza, do Jornal Correio do Brasil, resolveu investigar. Conversou com a própria Sheila. Publicou a matéria aqui. Depois, ouviu mais três ex-alunas de Monica , que confirmaram o relato.

Neste sábado, a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo, dá a notícia: Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna. A assessoria de Monica Serra não respondeu à consulta da Folha. O mesmo fez a de Serra com o Correio do Brasil.

“DISCUSSÃO DE GENERO SEMPREESTEVE PRESENTE NA MINHA VIDA”

Seu nome completo é Sheila Canevacci (sobrenome do marido, o antropólogo Massimo Canevacci) Ribeiro. Profissionalmente, Sheila Ribeiro. Tem 37 anos. Morou 11 anos em Montreal, Canadá. Foi para lá depois de se formar na Unicamp. É coreógrafa e doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo.

Nos meios da dança, Sheila é conhecida e reconhecida, no Brasil e no exterior. Quem priva do seu convívio pessoal ou profissional, não se espantou com a atitude dela.

Márcio Seligmann-Silva, professor livre-docente de Teoria Literária da Unicamp, com pos-doutorado pelo Zentrum Für Literaturforschung Berlim, Alemanha, e pela Yale University,nos EUA, afirma:

“A indignação de Sheila com o debate biopolítico que pontua nosso cenário político atual é plenamente compreensível, mas sua coragem talvez tenha a ver com esta experiência de vida em um país democrático [Canadá], onde as pessoas podem se manifestar sem medo”.

Helena Katz, professora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica e no Curso Comunicação das Artes do Corpo, na PUC-SP, comenta:

“Sheila Ribeiro está em cada um dos gestos que cria. O seu trabalho nos ajuda a identificar os danos que o discurso publicitário vem produzindo na sociedade e que não está somente na publicidade propriamente dita, mas que hoje pauta o modo como nos relacionamos e se materializa no nosso comportamento, na cidade, nos meios de comunicação. A potência da sua poética sempre crítica insufla, em cada um dos que entram em contato com as suas produções, a esperança de que um mundo melhor é possível”.

O coreógrafo Wagner Schwartz, do Rio de Janeiro, observa:

Sheila Ribeiro é mulher, cidadã, coreógrafa. Antes ter um cunho corajoso, o seu relato tem uma potência vital, porque não está relacionado ao tema da dualidade morte-e-vida, muito menos às questões partidárias. Como sempre, seja em suas práticas artísticas ou entre amigos, Sheila reafirma a necessidade de se pensar o lugar das classes menos favorecidas, independente da grande escala de forças contrárias às suas ações, porque sua finalidade é, sempre, investigar a causa, sua dor e a sua liberdade.

A artista e produtora Cândida Monte, de Curitiba (PR), enfatiza:

“Sheila Ribeiro é uma mulher que escolhe atuar, pessoal e profissionalmente, com sinceridade e transparência. Age sempre de forma observadora, pensadora e questionadora. Tem um enorme interesse em discutir e refletir. Seu pensamento artístico emerge disso. Volta sua atenção à cultura para além das considerações sobre a estética, pensando o indivíduo através da arte”.

Sheila é filha de Majô Ribeiro, militante feminista que foi aluna de mestrado de Eva Blay e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero da USP. Foi candidata derrotada a vereadora e a vice-prefeita em Osasco pelo PSDB.

A mãe, segundo Sheila, pouco se pronunciou sobre o episódio: “Só disse que achou bom que eu fiz isso pela questão da descriminalização do aborto”.

“Discussão de gênero sempre faz parte da minha vida, daí a minha indignação”, disse-me numa primeira conversa, que tivemos na quarta-feira. “No primeiro turno, votei no Plínio [de Arruda Sampaio, do Psol]. No segundo, voto na Dilma.”

“EU NÃO ADMITO QUE A PRÓPRIA VÍTIMA SE ASSEMELHE AO SEU OPRESSOR”

Na segunda conversa, Sheila, que já havia se mostrado assertiva no primeiro contato, foi bastante firme. Divertida, atenta,interessada, não titubeou um instante:

“As pessoas acharam que eu era falsa [personagem fake, inventado], muitos me agrediram, muitos insinuaram que eu tinha ganhado dinheiro. Eu fico muito triste e brava com essas coisas”.

” O que eu posso garantir é que Monica nos contou que fez aborto. Havia muitas outras pessoas que sabem que não é mentira o que eu disse”.

“Quando eu vi o Serra se esquivando no debate, tive um troço, fiquei indignada e fiz uma reflexão sobre o que é ser uma pessoa na privacidade e o que é ser uma pessoa pública”.

“A minha primeira preocupação foi exercer a minha cidadania. Acharam que eu fiz isso porque eu vivi praticamente a minha vida inteira de adulta no Canadá, onde as pessoas falam abertamente sobre esses assuntos e outros assuntos complexos de se abordar. O que me interessa é a saúde pública”.

“Algumas pessoas me dizem que tive coragem, outras ficaram assustadas de eu falar diretamente. Pensei: sou anormal? Acho que o meu jeito é por causa do Canadá. Depois que eu me formei na Unicamp, morei 11 anos lá. A minha vida adulta e profissional, eu desenvolvi lá. Tenho dupla nacionalidade”

“No Canadá, o aborto é legalizado. Eu te contei das clínicas de ginecologia lá [os serviços de saúde são públicos] ? Você telefona, funciona assim. Bem-vinda à clínica da mulher. Para urgências, disque zero. Para consultas, disque 1. Para abortos, disque 2. Para exames, disque 3”.

“Um amigo disse: ‘E se a Monica e o Serra se converteram?’ Eu respondi. Vamos supor que a Monica e Serra se converteram à religião e se arrependeram do aborto que fizeram. Só que quando uma pessoa se arrepende perante Deus – o aborto é crime perante Deus –, eles fazem os seus Pai-Nossos, depois vão ser absolvidos e vão para o céu ou para o inferno. Quer dizer: é uma discussão religiosa”.

“ Se a pessoa é religiosa, ninguém a obriga a fazer o aborto. Muito bem. A pessoa pode ser religiosa, dizer eu sou contra o aborto em todos os níveis, eu nunca vou fazer o aborto, porque é um crime perante Deus. Ok. Só que você pode não misturar essa coisa crime perante Deus, porque no Estado laico não tem Deus. O Estado laico é um Estado”.

“ Quem é religioso, não é obrigado a fazer. Ponto. No Canadá, é visto como um problema de saúde pública”.

“As pessoas ficam me perguntando: você é a favor do aborto a partir de mês? Quem sou eu para dizer quando, em que mês, como não deve? Tem vários países em que o aborto é legalizado, o Brasil tem que aprender com eles. Ponto”.

“O que me chocou mais, mais, mais, é que o aborto é uma questão de todos. Até uma pessoa militante contra a descriminalização do aborto já fez aborto. Além da Monica, eu cito a Benedita da Silva (PT), que é contra a descriminação do aborto e também fez aborto”.

“Significa o quê? Olha a lógica da matemática. Se eu sou contra a descriminalização, acho o aborto um crime e faço o meu clandestino, eu deixo criar uma coisa perversa em mim que é o contrário absoluto da cidadania. Morrer não é só porque tomou Cytotet, colocou agulha de crochê. Morrer é também não poder exercer a sua cidadania. Daí a importância da descriminalização”.

“Não significa que você precisa ficar contando para todo mundo que fez aborto… colocar no jornal que fez aborto. Mas, se você precisar fazer, você sabe que não é uma criminosa. Você sabe que não está morrendo por dentro por ter cometido um crime”.

“Agora se você é uma religiosa e faz aborto, está cometendo um crime religioso. É um problema seu cultural, social, religioso. Isso é um problema da pessoa” .

“O que mais deixou indignada, portanto, é que até as militantes contra o aborto fazem aborto”.

“Outra coisa que me chocou foi que a Mônica Serra no debate virou uma carta do jogo, assim como o pré-sal, a Petrobras, a banda larga, privatização Então, diante de qualquer carta do jogo, o Serra não enfrentava, não dialogava…”.

“Para mim, todas eram cartas do jogo das quais ele ficava se esquivando. Mas eu fiquei mais sensível com a Monica Serra, porque eu a conheço. Na minha cabeça, misturou a relação da pessoa civil, que relatou ter feito aborto, e da pessoa simbólica, que estava ali fazendo campanha contra a descriminalização”.

“É como se eu estivesse no sofá e ouvisse alguém na televisão dizer que o Nelson Mandela é racista. Eu diria: como assim? O Nelson Mandela é negro, foi preso, lutou contra o apartheid… Tem alguma coisa errada. Aí eu escreveria um artigo: O que está acontecendo com o Nelson Mandela como pessoa pública. Ele mesmo é racista? Não é racista?

“A Monica Serra que existiu na minha realidade enquanto aluna é a Monica da família Allende, que fez aborto. A outra Monica Serra, que eu vi no debate, é uma citação do nome de uma pessoa, que era uma carta do jogo, uma Monica Serra simbólica, que virou uma carta do jogo. Só.”

“É uma tremenda contradição. Eu sou uma pessoa brasileira, como outras, que não tem medo de falar. Uma pessoa que foi lapidada em praça pública porque cometeu adultério não vai lutar para que isso exista. Afinal, ela foi vítima disso, concorda?”.

“Assim como eu disse no Facebook que nós devemos respeitar a Mônica Serra – evidentemente a figurativa, a metafórica –, está errado as pessoas gente se calarem. Eu como cidadã, mais ainda como ser humano, não admito que a professora que, traumatizada, falou para mim sobre a experiência do aborto que ela teve por causa da didatura– é super importante citar o contexto –, venha hoje não considerar a sua própria dor que ela me fez escutar”.

“Eu sou uma artista. Quando exibo alguma obra, a pessoa está perdendo o tempo dela para ver a minha proposta comunicacional. A Monica Serra usou a aula de psicologia do movimento para falar disso. Acho lindo. Não acho que é problema. A Universidade é para isso mesmo. É para falar de aborto, de questões complexas ligadas ao ser humano. Aquela humanidade que ela dividiu com a gente, inclusive me ensinou a levantar e a escrever sobre isso no dia seguinte ao debate. Foi o fato que falou por si só “.

“Eu não gosto de que qualquer mulher tenha de fazer aborto por causa de uma ditadura. Então, eu não admito que essa própria vítima se assemelhe ao opressor”.

“Sei que tem várias pessoas me condenando. Escreveram em um post: “Ai, com uma amiga dessas…” Para começar, eu não sou amiga da Monica Serra. Eu fui aluna dela. Eu gosto dela. Mas por mais que eu goste do meu marido, da minha mãe, dos meus irmãos, do meu vizinho, quando uma pessoa faz uma coisa que é eticamente contra os meus valores humanistas, eu vou me colocar contrária. Eu vou dizer. Tal pessoa, eu gosto muito de você, mas não concordo politicamente com o seu posicionamento. Só isso. Então para mim a última coisa que interessa nessa coisa, nessa história é a Monica Serra. É a última”.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/sheila-ribeiro-o-que-mais-choca-e-que-ate-as-militantes-contra-o-aborto-fazem-aborto.html

Lula e Dilma na Z. Oeste

Dilma se diz emocionada com carreata no Rio

Depois de 1 hora e 40 minutos percorrendo ruas de Realengo, Padre Miguel e Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, a carreata da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, terminou sem a petista falar com a imprensa.
No entanto, antes de ir embora, ela comentou rapidamente que estava emocionada com o ato. “Foi uma coisa maravilhosa, que é algo que fortalece. Uma energia que sobe e passa pela gente toda. Um final de campanha para cima”, disse Dilma, já entrando na van, que a levou embora.
Cercado pela imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acompanhou todo o evento, também não quis dar entrevista. Ele disse apenas que a carreata foi importante para a campanha. “A zona oeste do Rio é um local especial para se fazer campanha”, afirmou Lula. O presidente pediu para que a carreata parasse em pelo menos três ocasiões ao longo dos 12 quilômetros percorridos para cumprimentar eleitores. Ele colocou a mão no ombro direito algumas vezes queixando-se de dores no local. De acordo com a assessoria de Dilma e da Presidência da República, os dois não terão mais compromissos oficiais no Rio hoje.
(Com Estadão e foto do G1)

SERRA JÁ ENVERGONHA O BRASIL NO EXTERIOR

SERRA JÁ ENVERGONHA O BRASIL NO EXTERIOR

Armação da Globo e do Serra vira piada mundial.
Deu no Le Monde (França), Clarin (Argentina), El País (Espanha) entre outros…

A palhaçada protagonizada nesta semana pelo candidato do atraso e da baixaria à presidência da República, Zé Chirico, levou o jornal El Clarín, de Buenos Aires, a tirar um sarro da cara dos brasileiros.

Referindo-se à farsa da “agressão” sofrida pelo tucano com uma bolinha de papel, assim anotou, a certa altura, o tradicional diário portenho:

;

“A los 20 minutos, el candidato recibió una llamada en su celular. Y ahí vino la sorpresa. Inmediatamente el ex gobernador puso cara de intenso dolor y alguien le alcanzó hielo para el supuesto hematoma. El show continuó con una ida al hospital Samaritano donde las primeras declaraciones de los médicos fue que el candidato no presentaba lesiones externas. Y menos aún internas, según demostró una tomografía .

No podía ser de otro modo, ya que no se conocen casos de rollitos de papel que hayan provocado daños similares al del impacto de una piedra”.

Flagra: Campanha de Serra distribui alimentos no RS

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Flagra: Campanha de Serra distribui alimentos no RS


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Da Carta Maior:

Caminhão carregando sacolas com alimentos e propaganda do candidato tucano foi apreendido no final da tarde desta quinta feira, entre os municípios de Coxilha e Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Três pessoas foram presas e encaminhadas à Polícia Federal. Segundo denúncia encaminhada ao MP Eleitoral, caminhão saiu do comitê central de Serra em Passo Fundo carregado de sacolas com alimentos para serem distribuídos na periferia do vizinho município de Coxilha. Junto com a sacola pessoas recebiam bandeira de Serra.

A Polícia Rodoviária Estadual do Rio Grande do Sul prendeu no final da tarde desta quinta-feira um caminhão da campanha de José Serra (PSDB) e três pessoas que foram flagrados distribuindo sacolas com alimentos no bairro Cohab, município de Coxilha, próximo a Passo Fundo. Há alguns dias, um caminhão de som da campanha de Serra foi visto circulando em Passo Fundo carregando sacolas com alimentos. Militantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) conseguiram fotografar o caminhão transportando ranchos e comunicaram a polícia e o Ministério Público Eleitoral.


Nesta quinta, o caminhão saiu do comitê central da campanha de Serra em Passo Fundo e foi até Coxilha onde, no bairro Cohab, distribuiu cerca de 30 sacolas de alimentos. Tudo foi devidamente fotografado. No retorno a Passo Fundo, o caminhão acabou sendo parado em um posto de pedágio e foi apreendido, ainda carregando sacolas com alimentos. Três pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Federal de Passo Fundo. O delegado Celso André está cuidando do caso.

O promotor eleitoral Paulo Cirne recebeu a denúncia de que um caminhão estaria percorrendo a periferia de Coxilha, distribuindo alimentos. Junto com a sacola de alimentos, os beneficiados estariam recebendo uma bandeira da campanha de José Serra. Paulo Cirne alertou para o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar que interceptou o caminhão carregado ainda com várias sacolas de alimentos.

MANIFESTO DOS 5000 PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL PRÓ-DILMA

O Brasil inteiro está se mobilizando,

para eleger Dilma Presidenta. Lindo!

Vamos nos engajar nesta festa! Se vc

é professor (a) universitário, assine o

manifesto. Vamos divulgar. Participe!

    

Abraços,

Maria Rodrigues

MANIFESTO DOS 5000 PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL PRÓ-DILMA
em defesa da educação pública

Nós, cinco mil professores universitários das principais universidades do país, consideramos um retrocesso as
propostas e métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam
que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.


Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida
por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas
de gás lacrimogêneo.

Em um de seus primeiros atos como
governador, assinou decretos que procuravam revogar a relativa
autonomia financeira e administrativa das Universidades
estaduais paulistas.

Desde o início do governo PSDB em São
Paulo, os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp
vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes
na arrecadação de impostos nos últimos anos. Numa
inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se
encontram hoje em patamares menores que a remuneração
dos docentes das Universidades federais.


Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito
do ensino fundamental e médio, convergindo para uma
política de sucateamento da Rede Pública. Desde 2005, no
que diz respeito ao ensino médio, São Paulo perde sistematicamente
colocações no ranking do Ideb, o índice nacional de
avaliação de ensino. Neste ciclo, onde se sente mais claramente
as deficiências dos anos anteriores de aprendizado,
São Paulo passou de quarto para sexto colocado.


Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação
são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de
Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros.
Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de
trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema
educacional os professores qualificados e a desestimular
quem decide se manter na Rede Pública.

Diante das reivindicações
por melhores condições de trabalho, Serra costuma
afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos
e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que
querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão
acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos
organizados da sociedade civil, quando não os recebe
com cassetetes.


Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo
Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período,
nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes
arruinaram-se. As universidades públicas federais foram
sucateadas ao ponto de faltar dinheiro até mesmo para
pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A impossibilidade
de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores.
Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação
sem critérios de universidades privadas.

Já na Secretaria
da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização,
para grandes empresas educacionais privadas a
organização dos currículos escolares, o fornecimento de material
didático e a formação continuada de professores.

O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional
dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o
cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos
últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando
casos notórios de corrupção que estão sendo julgados
em tribunais internacionais (como o caso Alston).

Sua campanha
promove uma deseducação política ao imitar práticas
da extrema direita norte-americana em que uma orquestração
de boatos dissemina a difamação, manipulando dogmas
religiosos.

A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento
das forças políticas, só encontra paralelo na campanha
de 1989, de Fernando Collor.

Assinam:


Antonio Candido (USP) Fábio Comparato (USP) Alfredo Bosi (USP) Carlos Nelson Coutinho (UFRJ) Luiz Costa Lima (Uerj) Newton Bignotto (UFMG ) Flora Sussekind (Unirio) Eduardo Viveiros de Castro (UFRJ) Sergio Miceli (USP) Marilena Chaui (USP) Wander Miranda (UFMG) Laymert Garcia dos Santos (Unicamp) Ismail Xavier (USP) Ruy Fausto (USP) Renato Ortiz (Unicamp) Dermeval Saviani (Unicamp) Modesto Carone (USP) Moniz Bandeira (UnB) Joel Birman (UFRJ) Walnice Nogueira Galvão (USP) João José Reis (UFBA) Franklin Leopoldo e Silva (USP) Ronaldo Vainfas (UFF) Maria Victoria Benevides (USP) Maria Odila Dias (USP) Enio Candotti (UFRJ) Laura de Mello e Souza (USP) Jacyntho Brandão (UFMG) Emilia Viotti da Costa (USP) Theotonio dos Santos (UFF) João Adolfo Hansen (USP) Ildeu de Castro Moreira (UFRJ) Celso Favaretto (USP) Ivana Bentes (UFRJ ) José Arbex Jr. (PUC-SP) Rodrigo Duarte (UFMG) Gilberto Bercovici (USP) Francisco Rüdiger (UFRGS) Glauco Arbix (USP) Angela Leite Lopes (UFRJ) Otávio Velho (UFRJ) Vladimir Safatle (USP) Leda Paulani (USP) José Castilho de Marques Neto (Unesp) Peter Pal Pelbart (PUC- SP) Newton Lima Neto (UFSCar) Heloisa Fernandes (USP) Wolfgang LeoMaar (UFSCar) Juarez Guimarães (UFMG ) Sidney Chalhoub (Unicamp) Wilson Cano (Unicamp ) João Quartim de Moraes (Unicamp) Scarlett Marton (USP) Daniel Aarão Reis (UFF) José Sérgio F. de Carvalho (USP) Raquel Rolnik (USP) Tânia Rivera (UnB) Ladislau Dowbor (PUC-SP) Marcelo Perine (PUC-SP) Jose Vicente Tavares dos Santos (UFRGS) Léon Kossovitch (USP) Maria Ligia Prado,USP) Sergio Cardoso (USP) Ricardo Musse (USP) José Ricardo Ramalho (UFRJ) Emir Sader (Uerj ) Marcos Dantas (UFRJ) Evando Nascimento (UFJF) Luis Fernandes (UFRJ) Laura Tavares (UFRJ) Antonio Albino C. Rubim (UFBA) Sérgio de Carvalho (USP) Afrânio Catani (USP) Arley Moreno (Unicamp) Ângela Prysthon (UFPE) Paulo Faria (UFRGS) Armando Boito
(Unicamp) Maria Lucia Cacciola (USP) Marcos Silva (USP) Cynthia Sarti (Unifesp ) Edson de Sousa (UFRGS) André Leclerc (UFC) Sebastião Velasco e Cruz (Unicamp) Liliana Segnini (Unicamp) Maria Lygia Quartim de Moraes (Unicamp) Irene Cardoso (USP) Celso Frederico (USP) Luís Augusto Fischer (UFRGS) Liv Sovik (UFRJ) César Minto (USP) Flavio Aguiar (USP ) Luiz Roncari (USP) Rosa Maria Dias (Uerj) Adalberto Cardoso (Uerj) Otavio Soares Dulci (UFMG) Vera da Silva Telles (USP) Ernani Chaves (UFPA) José Antônio Pasta (USP) José Carlos Bruni (USP) Giuseppe Cocco (UFRJ) José Camilo Pena (UFRJ) Denilson Lopes (UFRJ) Cilaine Alves Cunha (USP) Sandra Vasconcelos (USP) Bernardo Ricupero (USP) Federico Neiburg (UFRJ) Consuelo Lins (UFRJ) Luiz Renato Martins (USP) Henrique Carneiro (USP) Caio Navarro de Toledo (Unicamp) Walquíria Leão Rego (Unicamp ) Claudio H. M. Batalha (Unicamp) Lincoln Secco (USP) Mauro Zilbovicius (USP) Edilson Crema (USP) Heloisa Pontes (Unicamp) Vinicius B. de Figueiredo (UFPR) Analice Palombini (UFRGS) Nelson Schapochnik (USP) Richard Simanke (UFSCar) Alessandro Octaviani (USP) Antonio Carlos Mazzeo (Unesp) Valeria de Marco (USP) Adriano Codato (UFPR) Eugenio de França Ramos (Unesp) Paulo Henrique Martinez (Unesp) Paulo Nakatani (UFES) César Ricardo Siqueira Bolaño (UFS ) João Emanuel (UFRN) Christian Ingo Lenz Dunker (USP) Ana Fani Alessandri Carlos (USP) Frederico Mazzucchelli (Unicamp) Francisco Foot Hardman (Unicamp) Eduardo Rolim de Oliveira (UFRGS) Fernanda Arêas Peixoto (USP) Miriam Debieux (USP) Helder Garmes (USP) João Roberto Martins Filho (UFSCar) Emiliano José (UFBA) Luiz Recaman (USP) Ricardo Fabrini (USP) Anselmo Pessoa Neto (UFG) Nelson Cardoso Amaral (UFG) Marcos Siscar (Unicamp) Evelina Dagnino (Unicamp) Maria Helena P. T. Machado (USP) Lucilia de Almeida Neves (UnB) Elyeser Szturm (UnB) Alysson Mascaro (USP) Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida (PUCSP) Reginaldo Moraes (Unicamp) Marcia Tosta Dias (Unifesp) Carlos Ranulfo (UFMG) Eliana Regina de Freitas Dutra (UFMG) Roberto Grun (UFSCar) Tânia Pellegrini (UFSCar) Mauricio Santana Dias (USP) Fábio Durão (Unicamp) Luiz Carlos Soares (UFF) . . .
Out 2010

MANIFESTO DOS 5000 PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL PRÓ-DILMA

MANIFESTO DOS 5000 PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL PRÓ-DILMA

O Brasil inteiro está se mobilizando,

para eleger Dilma Presidenta. Lindo!

Vamos nos engajar nesta festa! Se vc

é professor (a) universitário, assine o

manifesto. Vamos divulgar. Participe!

    

Abraços,

Maria Rodrigues

MANIFESTO DOS 5000 PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL PRÓ-DILMA
em defesa da educação pública

Nós, cinco mil professores universitários das principais universidades do país, consideramos um retrocesso as
propostas e métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam
que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.


Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida
por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas
de gás lacrimogêneo.

Em um de seus primeiros atos como
governador, assinou decretos que procuravam revogar a relativa
autonomia financeira e administrativa das Universidades
estaduais paulistas.

Desde o início do governo PSDB em São
Paulo, os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp
vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes
na arrecadação de impostos nos últimos anos. Numa
inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se
encontram hoje em patamares menores que a remuneração
dos docentes das Universidades federais.


Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito
do ensino fundamental e médio, convergindo para uma
política de sucateamento da Rede Pública. Desde 2005, no
que diz respeito ao ensino médio, São Paulo perde sistematicamente
colocações no ranking do Ideb, o índice nacional de
avaliação de ensino. Neste ciclo, onde se sente mais claramente
as deficiências dos anos anteriores de aprendizado,
São Paulo passou de quarto para sexto colocado.


Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação
são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de
Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros.
Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de
trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema
educacional os professores qualificados e a desestimular
quem decide se manter na Rede Pública.

Diante das reivindicações
por melhores condições de trabalho, Serra costuma
afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos
e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que
querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão
acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos
organizados da sociedade civil, quando não os recebe
com cassetetes.


Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo
Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período,
nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes
arruinaram-se. As universidades públicas federais foram
sucateadas ao ponto de faltar dinheiro até mesmo para
pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A impossibilidade
de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores.
Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação
sem critérios de universidades privadas.

Já na Secretaria
da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização,
para grandes empresas educacionais privadas a
organização dos currículos escolares, o fornecimento de material
didático e a formação continuada de professores.

O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional
dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o
cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos
últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando
casos notórios de corrupção que estão sendo julgados
em tribunais internacionais (como o caso Alston).

Sua campanha
promove uma deseducação política ao imitar práticas
da extrema direita norte-americana em que uma orquestração
de boatos dissemina a difamação, manipulando dogmas
religiosos.

A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento
das forças políticas, só encontra paralelo na campanha
de 1989, de Fernando Collor.

Assinam:


Antonio Candido (USP) Fábio Comparato (USP) Alfredo Bosi (USP) Carlos Nelson Coutinho (UFRJ) Luiz Costa Lima (Uerj) Newton Bignotto (UFMG ) Flora Sussekind (Unirio) Eduardo Viveiros de Castro (UFRJ) Sergio Miceli (USP) Marilena Chaui (USP) Wander Miranda (UFMG) Laymert Garcia dos Santos (Unicamp) Ismail Xavier (USP) Ruy Fausto (USP) Renato Ortiz (Unicamp) Dermeval Saviani (Unicamp) Modesto Carone (USP) Moniz Bandeira (UnB) Joel Birman (UFRJ) Walnice Nogueira Galvão (USP) João José Reis (UFBA) Franklin Leopoldo e Silva (USP) Ronaldo Vainfas (UFF) Maria Victoria Benevides (USP) Maria Odila Dias (USP) Enio Candotti (UFRJ) Laura de Mello e Souza (USP) Jacyntho Brandão (UFMG) Emilia Viotti da Costa (USP) Theotonio dos Santos (UFF) João Adolfo Hansen (USP) Ildeu de Castro Moreira (UFRJ) Celso Favaretto (USP) Ivana Bentes (UFRJ ) José Arbex Jr. (PUC-SP) Rodrigo Duarte (UFMG) Gilberto Bercovici (USP) Francisco Rüdiger (UFRGS) Glauco Arbix (USP) Angela Leite Lopes (UFRJ) Otávio Velho (UFRJ) Vladimir Safatle (USP) Leda Paulani (USP) José Castilho de Marques Neto (Unesp) Peter Pal Pelbart (PUC- SP) Newton Lima Neto (UFSCar) Heloisa Fernandes (USP) Wolfgang LeoMaar (UFSCar) Juarez Guimarães (UFMG ) Sidney Chalhoub (Unicamp) Wilson Cano (Unicamp ) João Quartim de Moraes (Unicamp) Scarlett Marton (USP) Daniel Aarão Reis (UFF) José Sérgio F. de Carvalho (USP) Raquel Rolnik (USP) Tânia Rivera (UnB) Ladislau Dowbor (PUC-SP) Marcelo Perine (PUC-SP) Jose Vicente Tavares dos Santos (UFRGS) Léon Kossovitch (USP) Maria Ligia Prado,USP) Sergio Cardoso (USP) Ricardo Musse (USP) José Ricardo Ramalho (UFRJ) Emir Sader (Uerj ) Marcos Dantas (UFRJ) Evando Nascimento (UFJF) Luis Fernandes (UFRJ) Laura Tavares (UFRJ) Antonio Albino C. Rubim (UFBA) Sérgio de Carvalho (USP) Afrânio Catani (USP) Arley Moreno (Unicamp) Ângela Prysthon (UFPE) Paulo Faria (UFRGS) Armando Boito
(Unicamp) Maria Lucia Cacciola (USP) Marcos Silva (USP) Cynthia Sarti (Unifesp ) Edson de Sousa (UFRGS) André Leclerc (UFC) Sebastião Velasco e Cruz (Unicamp) Liliana Segnini (Unicamp) Maria Lygia Quartim de Moraes (Unicamp) Irene Cardoso (USP) Celso Frederico (USP) Luís Augusto Fischer (UFRGS) Liv Sovik (UFRJ) César Minto (USP) Flavio Aguiar (USP ) Luiz Roncari (USP) Rosa Maria Dias (Uerj) Adalberto Cardoso (Uerj) Otavio Soares Dulci (UFMG) Vera da Silva Telles (USP) Ernani Chaves (UFPA) José Antônio Pasta (USP) José Carlos Bruni (USP) Giuseppe Cocco (UFRJ) José Camilo Pena (UFRJ) Denilson Lopes (UFRJ) Cilaine Alves Cunha (USP) Sandra Vasconcelos (USP) Bernardo Ricupero (USP) Federico Neiburg (UFRJ) Consuelo Lins (UFRJ) Luiz Renato Martins (USP) Henrique Carneiro (USP) Caio Navarro de Toledo (Unicamp) Walquíria Leão Rego (Unicamp ) Claudio H. M. Batalha (Unicamp) Lincoln Secco (USP) Mauro Zilbovicius (USP) Edilson Crema (USP) Heloisa Pontes (Unicamp) Vinicius B. de Figueiredo (UFPR) Analice Palombini (UFRGS) Nelson Schapochnik (USP) Richard Simanke (UFSCar) Alessandro Octaviani (USP) Antonio Carlos Mazzeo (Unesp) Valeria de Marco (USP) Adriano Codato (UFPR) Eugenio de França Ramos (Unesp) Paulo Henrique Martinez (Unesp) Paulo Nakatani (UFES) César Ricardo Siqueira Bolaño (UFS ) João Emanuel (UFRN) Christian Ingo Lenz Dunker (USP) Ana Fani Alessandri Carlos (USP) Frederico Mazzucchelli (Unicamp) Francisco Foot Hardman (Unicamp) Eduardo Rolim de Oliveira (UFRGS) Fernanda Arêas Peixoto (USP) Miriam Debieux (USP) Helder Garmes (USP) João Roberto Martins Filho (UFSCar) Emiliano José (UFBA) Luiz Recaman (USP) Ricardo Fabrini (USP) Anselmo Pessoa Neto (UFG) Nelson Cardoso Amaral (UFG) Marcos Siscar (Unicamp) Evelina Dagnino (Unicamp) Maria Helena P. T. Machado (USP) Lucilia de Almeida Neves (UnB) Elyeser Szturm (UnB) Alysson Mascaro (USP) Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida (PUCSP) Reginaldo Moraes (Unicamp) Marcia Tosta Dias (Unifesp) Carlos Ranulfo (UFMG) Eliana Regina de Freitas Dutra (UFMG) Roberto Grun (UFSCar) Tânia Pellegrini (UFSCar) Mauricio Santana Dias (USP) Fábio Durão (Unicamp) Luiz Carlos Soares (UFF) . . .
Out 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Anúncio Zero !

Confirmada a vitória de Dilma, nós do PT temos uma missão. Conseguir que o novo Governo não veicule um único anúncio se quer no PIG. Não é possível que esta imprensa marron seja alimentada durante décadas pelo dinheiro da propaganda de ministérios e estatais, que em resumo é o dinheiro do povo brasileiro. Um conselho de notáveis brasileiros, representativo de toda sociedade, poderia discutir se determinado orgão está ou não fazendo jornalismo sério. Este conselho seria uma espécie de ombusdman dos meios de comunicação.
Qualquer atividade profissional está sujeita a um conselho regulador do exercício profissional, no nosso país. Dentistas, médicos, engenheiros, nutricionistas, advogados, etc. Televisões e rádios são concessões públicas, e não são autônomas no território nacional. Tem obrigações com a sociedade. Da nossa parte , nos sentimos incomodados com mentiras publicadas ou mencionadas num órgão de imprensa e logo após, um anúncio do governo federal ou estatais, como que debochando da nossa cara. Portanto anúncio zero para imprensa mentirosa, preconceituosa e golpista .
E.T. Pelo conjunto da obra, não queremos que Dilma dê a 1ª entrevista exclusiva para a TV Globo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DATAFOLHA: DILMA 56% SERRA 44%

DATAFOLHA: DILMA 56% SERRA 44%

Pesquisa foi encomendada pela Folha e pela Rede Globo e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.536/2010. O Datafolha entrevistou ontem 4.037 pessoas em 243 cidades. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

Em relação à semana passada, as oscilações dos percentuais totais de votos válidos foram todas no limite da margem de erro. Dilma tinha 54% (com mais dois pontos, foi a 56%). Serra tinha 46% (e deslizou para 44%).

Nos votos totais, Dilma aparece com 50% (tinha 47% há uma semana). Serra tem 40% (contra 41% do levantamento anterior). Os que dizem votar em branco, nulo ou nenhum continuaram estáveis, com 4%. Os indecisos oscilaram de 8% para 6%.

VOTOS DE MARINA

Os votos da terceira colocada no primeiro turno, Marina Silva (PV), registraram um movimento favorável a Dilma nesta semana. A petista cresceu oito pontos nesse grupo, de 23% para 31%.

Ainda assim, Dilma continua bem atrás de Serra entre os “marineiros”. O tucano sofreu uma queda de cinco pontos, de 51% para 46%.

Há poucos eleitores se dizendo disponíveis para os candidatos aumentarem seus percentuais. Segundo o Datafolha, 88% dos brasileiros declaram-se totalmente decididos sobre em quem votar no dia 31. Apenas 10% cogitam mudar de opinião.

O Datafolha registrou também um fenômeno comum nesta época em períodos eleitorais: aumentou a audiência dos comerciais dos candidatos na TV. Nesta semana, 63% afirmaram ter assistido pelo menos uma vez à propaganda _na semana passada, o percentual era de 52%.

O maior número de eleitores que assistem ao horário eleitoral está no Sul (71%). No Nordeste, o percentual é o menor do país, com 61%.

O debate Folha/RedeTV!, realizado domingo passado, foi visto inteiro ou em parte por 25% dos eleitores.

Segundo o Datafolha, entre os que viram ou ouviram falar do encontro, 24% disseram que Serra foi o vencedor, e 23% apontaram Dilma.

Quando se consideram só os que viram na íntegra, o tucano foi apontado como vencedor por 47% contra 37%.

Editoria de Arte/Folhapress
Migração de voto
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Vazou o conteúdo da bolinha de papel...



VAZOU!!!!!!!!!!!

Campanha: cadê o galo do Serra?

Campanha: cadê o galo do Serra?

Quem toma uma pancada na cabeça ganha um “galo”.

Serra não ganhou. E saiu contrariado do médico.

A Globo descobriu nos pixels até um rolinho de durex fantasma, mas não conseguiu localizar o galo.

Afinal, cadê o galo do Serra?

Se você sabe, informe o Tribunal Superior Eleitoral.

Enviado por e-mail pelo companheiro Mauro Carrara

Dilma aplica privatização na veia do Serra. A eleição é o pré-sal

Dilma aplica privatização na veia do Serra. A eleição é o pré-sal

Quem quer se apropriar do maior legado do Lula ? (Charge indicada pelo amigo navegante Robert Moraes)


Se você assistir – este ordinário blogueiro não recomenda -, mas se você insistir e assistir ao programa do Serra no horário eleitoral, tomará um susto.

O Serra se apropriou do PAC.

O que ?, perguntará estupefato o amigo navegante !

O Serra se apropriou do PAC ?

Sim.

Depois de construir um cano que vai de Sergipe ao Ceará.

Depois de erigir a Muralha da Contra-Cocaína, que vai do Uruguai à Venezuela.

Depois de se apropriar dos genéricos do Jamil Haddad.

Do programa anti-Aids do Adib Jatene – clique aqui para ver o que o Jatene disse do Serra, na TV Bandeirantes: ele foi o maior inimigo da Saúde.

Depois de dizer que fez o FAT, o Seguro Desemprego, o Plano Real (que, segundo o Itamar, ele boicotou), a bússola, o 14-Bis, a Torre Eiffel, que erigiu a estátua do Padim Pade Ciço, em Juazeiro do Norte, e escreveu o Novo Testamento, ele agora deu para se apropriar do PAC.

Ele vai inaugurar as obras do PAC !

E o programa dele na TV apresenta obra por obra do PAC como se fossem dele – e anuncia que o Serra vai inaugurar, uma por uma.

O espectador desavisado vai achar que perdeu o senso: ué, mas, esse é o programa do Serra ?

Quem perdeu o senso foi ele, amigo navegante.

Ele é aquela biruta a que se referia a Dilma.

Mas, agora, uma biruta em dia de ventania.

E por que ?

Porque a Dilma não perdeu o foco.

Ela bate na veia.

Bate na moleira (sem fita crepe !).

Ela foi ao fígado dos tucanos.

Ela trata do que interessa nessa eleição.

Esta eleição é sobre o pré-sal.

Sobre quem vai se apropriar da maior descoberta de petróleo, no mundo, nos últimos 30 anos.

Se o povo brasileiro ou os clientes do Davizinho (*).

E o programa da Dilma bate nisso.

Mostra o que o Serra e FHC privatizaram

E quando chega a hora de bater o martelo no pré-sal, vender aos clientes do Davizinho, vem a mão providencial da Dilma e não deixa.

É uma imagem forte, um golpe no queixo, daqueles mortíferos.

E isso o pessoal lá de Marechal entende.

Talvez não entenda a frase do Delfim: o Serra e o FHC venderam o patrimônio e aumentaram a dívida.

Uns jenios.

Mas, esse negócio de vender o pré-sal, isso o pessoal de Marechal entende.

Outro elemento que ajuda muito a enfiar a venda da Petrobrax pela goela abaixo do Serra é aquele vídeo do Fernando Henrique: o Serra foi quem insistiu para ele vender a Vale do Rio Doce na bacia das almas.

O pré-sal será o maior legado do Governo Lula.

Esta eleição é para decidir sobre esse legado.

E a Dilma jamais tirou isso do seu campo de visão.

Do seu plano de ataque.

E o Serra sabe que perdeu a eleição aí.

É por isso que os melhores clientes do Fernando Henrique (e do Davizinho) jamais o perdoarão.

O aborto, a Globo e a fita crepe não o salvam.


Paulo Henrique

Nunca vi político sem amigos. Só o Serra

Nunca vi político sem amigos. Só o Serra

Betinho, São Francisco de Assis. Menos quando falava do Serra


Conversa com bom amigo que esteve na festa dos artistas para a Dilma, no Teatro Casagrande, no Rio.

- Como é que foi ?

- Emocionante !

- Qual a melhor frase da noite ?

- A do Chico ganha disparado: os tucanos falam fininho com Washington e grosso com a Bolívia.

- É verdade.

- É o melhor resumo da “política externa” do Fernando Henrique e seu filhote.

- E pega a Miriam Leitão, também, que queria invadir a Bolívia, te lembra ? Depois, a Venezuela ! Ela também fala grosso !

- Sim, claro !

- E o Boff ?

- Também foi uma bela frase: a esperança venceu o medo e a verdade vencerá a mentira !

- Isso dá um bom slogan para o João Santana.

- Claro, disse o bom amigo ! Isso ganha uma eleição.

- Você está confiante ?, pergunto.

- A boca do jacaré já abriu, companheiro.

- É, mas para mim, a melhor frase é a do Fernando Morais …

- Sim ! Belíssima ! Na testa do Serra ! Voto na Dilma porque conheço o Serra há trinta anos e sei do mal que ele pode fazer a este país !

- Um tiro no peito, não ?

- Se o Fernando encontrar com o Serra numa noite escura, o Serra crava o dente no pescoço do Fernando.

- E a história da bolinha de papel ?, pergunto.

- O Serra é um incompetente. O Lacerda pelo menos deu um tiro de 45 no pé …

- É … no atentado do major Vaz…

- Mas, bolinha de papel …

- Que “papel” triste do Serra, nesse fim de carreira, não ?, pergunto.

- Eu nunca vi um político que não tivesse pelo menos um amigo. Só o Serra.

- Mas e o Fernando Henrique, o Aécio ?

- Eles se odeiam.

- Se odeiam ?

- Os três se odeiam entre si …

- Impressionante.

- É, o Serra não tem um amigo.

- Não tem um único, solitário amigo !

- Ouvi dizer que lá em Minas todo mundo sabia que o Aécio sabia que o Itagiba mandou uns sicários para vasculhar a vida pessoal do Aécio.

- E daí nasceu o livro do Amaury …

- Todo mundo sabe disso, sentenciou o meu amigo.

- Mas, você tem razão: que fim de carreira melancólico, solitário, esse do Serra …

- Você quer saber de uma coisa ? , disse o meu amigo. Lembra do Betinho, aquele santo homem, o da batalha contra a fome …

- Sim, o irmão do Henfil …

- Exato. O Betinho era um santo, não é isso ?

- Um São Francisco de Assis …

- Você sabe que o Betinho foi da AP, a Ação Popular …

- A mesma AP do Serra.

- Pois, vou te contar uma coisa que uma amiga íntima do Betinho contou. O Betinho era incapaz de falar mal de alguém. Incapaz ! Mas, toda vez que alguém falava o nome do Serra perto dele, o Betinho perdia a cabeça e bradava: esse é um f … da p … !

Pano rápido


Paulo Henrique Amorim