terça-feira, 8 de outubro de 2013

Agua e azeite ?

Em 10 de fevereiro de 1980, quando o PT foi oficialmente fundado, abrigava pelo menos 18 grupos distintos em sua formação. O que causou muitos desencontros internos numa verdadeira babel de tendências, até que 33 anos depois se tornasse durante os últimos dez anos o partido mais votado do país sob a liderança do maior líder político dos últimos tempos.

Na prática, o PSB um partido mediano, absorveu uma tendência política bem diferente dos seus atuais quadros. A Rede de Marina, que não se tornou partido, pela falta de pelo menos 20% das assinaturas necessárias, numa ampla contradição com os seus 20 milhões de votos conquistados.
Falou antes que sua Rede era algo diferente de todos os partidos, que a Rede iria modificar velhos hábitos, etc. Mas até hoje não definiu o conteúdo programático daquela agremiação.
Neste momento alia-se ao neto de Miguel Arraes, nada mais tradicional. Afirmou que vai assumir posição, assim mesmo no singular. Também disse que não era para cavar uma vaga na legenda, mas o fez na última hora do prazo previsto.
A pura e simples soma de votos da 2ª colocada com o 4º colocado, pode não dar em nada. Em 1998, a Chapa Lula + Brizola, não conseguiu evitar a vitória de FGC, mesmo abalado com o episódio da compra de votos dos parlamentares por R$ 200 mil reais, em 1º turno.
Por derradeiro, um grande ato falho: uma pessoa que se elegeu pela primeira vez a um cargo público nas eleições de 1988, quando foi a vereadora mais votada de Rio Branco. Nas eleições de 1990 foi eleita deputada estadual. Nas eleições de 1994, foi eleita senadora, tendo sido reeleita no pleito de 2002. Foi Ministra do Meio Ambiente no 1º e no 2º governo de Lula, que está aliada a um líder representante da tradicional política norderstina, não pode falar em REPÚBLICA VELHA. Menos Marina, menos, mas seja bem-vinda ao jogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Este é um espaço livre!