quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Aconteceu mesmo ?

Um novo olhar
Uma amostragem do que “não aconteceu” (o lixo e as aparas do Bonner) pode ser vista no noticiário dos últimos dias:Na última quinta-feira (24/12), o prestigiado jornal francês Le Monde escolheu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "o homem do ano de 2009. Por seu sucesso à frente de um país tão complexo como o Brasil, por sua preocupação com o desenvolvimento econômico, com a luta contra as desigualdades e com a defesa do meio-ambiente”.Poucos dias antes, Lula foi escolhido pelo jornal espanhol El País a primeira das cem personalidades mais importantes do mundo ibero-americano em 2009. Com direto a foto de capa inteira e perfil assinado pelo próprio primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero. "Homem que assombra o mundo", "completo e tenaz", “por quem sinto uma profunda admiração", escreveu o premiê espanhol.Neste dia 29 de dezembro, o jornal britânico Financial Times escolheu o presidente brasileiro como uma das 50 personalidades que moldaram a última década, porque “é o líder mais popular da história do Brasil”. “Charme e habilidade política... baixa inflação... programas eficientes de transferência de rendas...", diz o jornal.Há nestas notícias da imprensa internacional o reflexo de um novo dia, de um novo tempo de novos sonhos. Um novo olhar do mundo sobre o Brasil. No entanto, para o leitor/ouvinte dos nossos jornalões, simplesmente nada disso aconteceu.
Fonte "Terror do Nordeste"

Feliz Ano Novo !

FELIZ ANO NOVO!
O que desejo para você em 2010?
Faço minhas as palavras do Vitor Hugo que transcrevo abaixo:
Desejo primeiro que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada , essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer e que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra , com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga \"Isso é meu\", só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar
Victor Hugo

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Os demais da oposição

Os "10 mais" da oposição
Publicado em 18-Dez-2009
-->-->
-->
Quero registrar que limito-me a listar acusações, denúncias e comportamentos adotados por esses oposicionistas, pelos quais eles são investigados ou processados ainda sem terem sido julgados e, nessa condição, respeito seu direito à presunção da inocência.
Vamos lá:Governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) - hors concours nesse tipo de lista é a campeã dentre os 27 governadores do país no número de acusações de prática de irregularidades. Ré em processo na Justiça Federal, há denúncias envolvendo-a em fraude que provocou rombo de R$ 44 milhões nos cofres do DETRAN-RS; manipulação de licitações e concorrências públicas; formação de Caixa 2 na campanha em que se elegeu; compra, com sobras de campanha, da mansão em que mora por preço subfaturado, mas ainda assim superior às suas posses; compra de apoios na Assembléia Legislativa; e patrocínio a barganha de cargos em estatais. Um assessor de campanha e de governo antecipou que iria confirmar o que sabia à justiça, e apareceu morto no Lago Paranoá, em Brasília - segundo s investigações iniciais foi suicidio. Senador Pedro Simon (PMDB-RS) - Catão em Brasília em relação ao governo federal, o senador foi acusado de desviar passagens da cota do Senado para parentes. Ele atravessa anos e jamais retirou o apoio irrestrito do seu PMDB gaúcho à governadora Yeda Crusius, não importa a lama em que chafurde o governo dela. Vice-governador Leonel Pavan (PSDB-SC) - assume o governo de Santa Catarina por um ano a partir do próxima dia 05 indiciado pela Polícia Federal envolvido em graves denúncias de participação em sonegação fiscal, fraude na venda de combustíveis ao Estado e favorecimento a uma empresa desse setor. Por elas responderá por suspeitas de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional. As investigações da PF apontam que houve o pagamento de uma propina de R$ 100 mil nessa história. Beto Richa (PSDB-PR) - prefeito de Curitiba teve assessores envolvidos em denúncias de uso de Caixa 2. Com dinheiro daí teriam teriam comprado candidatos a vereador em 2006 para que trocassem de legenda e passassem a apoiar sua candidatura pelo PSDB. Foi divulgado ainda, vídeo de conversas entre esses auxiliares e o gerente de uma construtora que foi a terceira maior doadora da campanha de Richa. Caso Alstom / São Paulo - conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), Robson Marinho, chefe da Casa Civil do governador Mário Covas teve conta secreta que lhe é atribuída bloqueada na Suíça por suspeitas de que recebeu depósitos da Alstom. Essa multinacional é acusada de ter pago milhões de dólares em propina a autoridades do governo de São Paulo e a políticos do PSDB-SP, em troca de milionários e irregulares contratos com estatais paulistas. A empresa é investigada pela Justiça da Suíça e da França, mas em São Paulo, os tucanos, o governador José Serra à frente - e seu antecessor, Geraldo Alckmin - impedem qualquer apuração. Derrubaram, inclusive, pedidos de CPI a respeito como, aliás, fizeram os tucanos com 60 outras solicitações de CPIs em 16 anos de governos do PSDB no Estado. Operação Castelo de Areia - a Polícia Federal encontrou indícios de pagamento de propina pela construtora Camargo Corrêa a políticos tucanos e de outros partidos integrantes da base de apoio do governador José Serra e do prefeito da Capital, Gilberto Kassab (DEM). PF apura, também indícios de fraude e superfaturamento em obras da Linha 4 do Metrô da Capital e nas do Rodoanel. A lista apreendida pela PF gerou pedido de investigação em mais oito Estados e no DF. Sabesp-SP - através da estatal de saneamento paulista, o governador José Serra (PSDB) tornou-se empregador de tucano desempregado: contratou o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), residente em Cuiabá, como integrante do conselho de administração da empresa, com salários de R$ 4 mil mensais. E a prefeitura paulistana, comandada pela parceria governador Serra, prefeito Gilberto Kassab (DEM-PSDB) contratou como integrante de conselhos de administração de duas de suas empresas, a SPTrans e a SPTuris, o presidente nacional do PPS, ex-deputado Roberto Freire (PE), residente em Brasília. Salário: R$ 12 mil mensais. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) - o ex-governador tucano da Paraíba teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por compra de voto - favorecimento pré-eleitoral, a distribuição de milhares de cheques de um programa social no período de campanha em 2006. Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) - denúncias apontaram o uso ilegal e indevido por ele de verbas do Senado para aluguel de jatinhos executivos, apesar de o senador ser bilionário e ter seu próprio avião. Ele é dono da holding La Fonte, proprietária dos shoppings Iguatemi e de boa parte do PIB do Ceará. Artur Virgílio (PSDB-AM) - líder do PSDB no Senado é réu confesso por quatro ilícitos: nomeação de seu professor de jiu-jitsu e de toda uma família em seu gabinete; pagamento a um dos integrantes dessa família quando este era funcionário fantasma e estudava na Europa durante dois anos; pagamento do tratamento de saúde de integrante de sua família pelo Senado, uma despesa de R$ 700 mil; e empréstimo ilegal de USS 10 mil que tomou junto a Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, para pagar despesas de seu cartão de crédito internacional em Paris.Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) - acusado de não ter não declarado ao fisco R$ 6 milhões investidos em aplicações financeiras.Senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) - presidente nacional do PSDB, confessou que bancou com dinheiro do Senado a viagem de uma filha a Nova York.Senador Efraim Morais (DEM-PB) - desse a lista de acusações é imensa: licitações suspeitas na 1ª Secretaria do Senado; aumento de seu patrimônio; contratos fraudulentos cancelados pela presidência do Senado; rombo de R$ 30 milhões provocado aos cofres da Casa só com uma concorrência pública; contratação de 13 parentes, inclusive filha e genro seus e parentes da suplente em seu gabinete; nomeação de 52 cabos eleitorais pagos pelo Senado para fazerem política para ele na Paraíba e em Brasília. Senador José Agripino Maia (DEM-RN) - líder da bancada do DEM no Senado, pagou o condomínio de maio, no valor de R$ 810,00 do luxuoso apartamento em que mora numa cobertura, no 16º andar do Residencial Aurino Vila, em Natal, com a verba indenizatória paga pelo Senado. Justificou que pagou porque no apartamento funciona também seu escritório político na capital potiguar. Senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) - pagou com dinheiro de sua cota de bilhetes aéreos do Senado, viagens e estadia em hotéis - até em Paris - do marido, filhos, demais parentes e do advogado dela e da mulher deste. Jose Roberto Arruda (DEM-DF) - o governador de Brasília, seu vice, Paulo Otávio (DEM), o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Leonardo Prudente (DEM) e vários outros políticos de Brasília, protagonistas do maior escândalo estourado quase no final desse ano, são acusados do recebimento de propinas e montagem de esquemas de fraudes na administração do DF, tais como pagamentos mensais e sistemáticos a deputados distritais e a aliados. Há gravações e vídeos de implicados recebendo dinheiro e guardando maços de notas em bolsos, bolsas e dentro das meias.Maias do Rio (DEM) - o ex-prefeito César Maia e o filho, deputado Rodrigo (DEM-RJ) eram aliados políticos e parceiros do governador José Roberto Arruda (DEM). Indicaram dezenas de pessoas para serem nomeadas para cargos de confiança na administração do Distrito Federal. Com a explosão do escândalo, silenciaram, passaram a guardar distância de Arruda e o ex-prefeito carioca escreve a respeito como se estivesse falando de um estranho, um político do qual nunca foi aliado.Deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) - organizador da ONG Contas Abertas é um dos ícones das campanhas moralistas tucanas escondidas, ou melhor, travestidas de campanhas da sociedade. Era secretário de Estado na equipe de José Roberto Arruda. Com o estouro do escândalo do DEM apareceram gravações em que uma empresária de Brasília denuncia estar sendo chantageada por ele para dar-lhe dinheiro.Márcio Machado - presidente (agora licenciado) do PSDB-DF era o secretário de Obras do governador José Roberto Arruda. Principal secretário de Arruda, é apontado como organizador da arrecadação de dinheiro para o esquema junto às empresas.Deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) - flagrado cometendo as mesmas ilegalidades das quais acusava vários de seus pares, entre elas o uso de passagens aéreas da Câmara por familiares e a contratação dos serviços em campanha eleitoral de empresa de pessoa estreitamente vinculada a ele.

Fonte: Zé Dirceu

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Feliz 2010 !

Desejo-lhe sinceramente a
Imensa e necessária Paz, com
Lindos e mágicos,
Momentos de amor.
Ao amigo(a) um feliz
2010 !
Celso Sá

2010 será pior ....

Tenho a sensação que 2010 será pior que o ano próximo, mas infinitamente melhor que o ano derradeiro. Mesmo assim, Boas Festas.

Voltamos , após as festas de natal.

Voltamos, após as festas de Natal. Agradecendo a distinção de melhor ideia num concurso interno do CREA-RJ, que preconizava a reutilização de água pluvial, valendo uma LCD de 42" que ficou linda na nossa sala.
Passamos o Natal em Búzios, de forma maravilhosa , nas praias de João Fernandes, Geribá entre outras.
O Prefeito de lá conseguiu resolver a superlotação das praias , retirando o transporte público. Para ir a praia só de táxi ou andando.
A 1001 continua atrasando em mais uma hora. Tirando estes desconfortos, Búzios está fazendo muito bem a saúde, as vistas, ao coração.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Sol !

Bronzeado saudável? Existe. Aprenda
Atualizado em 11 de dezembro de 2009 às 20:57 Publicado em 09 de dezembro de 2009 às

Fonte Vi o mundo
11:24

Dra. Soraia Lozano: "Independentemente de idade, sexo e etnia, todos nós precisamos nos proteger do excesso dos raios solares"
por Conceição Lemes
No Brasil, faz sol quase o ano inteiro. Mas, só nesta época, quando ele começa a brilhar mais forte, a maioria se lembra de protetor solar & CIA. Inclusive a mídia e os profissionais de saúde.
Em 11 de novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso de câmaras de bronzeamento artificial em todo o país.
Em 1º de dezembro, teste realizado pela Pro Teste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, e divulgado pelos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde indicou que apenas dois protetores solares funcionam.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo (SBD-SP) seria a fonte do estudo, segundo o que foi publicado. Mas não é verdade: “A SBD-SP desconhece os métodos e critérios utilizados. Por isso não valida os resultados do estudo”.
“Utilizem o protetor que estão habituados e confiam”, recomenda a dermatologista Soraia Aracele Lozano, médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Em caso de dúvida, procurem o médico do posto de saúde, convênio ou particular e peça orientação.”
Quanto às câmaras de bronzeamento artificial, a proibição, já esperada, foi aplaudida. Há anos se sabe que os raios que elas emitem podem causar queimaduras, envelhecimento precoce da cútis, com a formação de manchas, linhas de expressão e rugas, e câncer de pele. Mesmo assim, até a proibição, muitas clínicas de estética do país anunciavam que suas máquinas lançavam apenas raios ultravioleta A – a radiação UVA – e não causavam danos.
“Propaganda enganosa”, rebate a doutora Soraia. “Não existem cabines que emitam apenas UVA. Todas lançam os UVB também. Os UVB, aliás, são os que dão a cor dourada à pele.”
A pá de cal foi o alerta da IARC, Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer. Em julho, o órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o risco das cabines de bronzeamento artificial: de causa provável para causa concreta de tumores de pele. A IARC concluiu que o uso delas antes dos 35 anos de idade aumenta em 75% o risco de melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele.
“A luz solar é indispensável ao ser humano”, afirma a dermatologista. Ajuda a prevenir osteoporose. Auxilia o tratamento de doenças, como psoríase, eczema e raquitismo. É também excelente “ferramenta” para enfrentar o estresse, pois leva o cérebro a produzir substâncias que melhoram o humor.
Em compensação, o sol em excesso, todos sabem, traz prejuízos à saúde. Além dos já mencionados nas cabines de bronzeamento artificial, facilita a catarata, a eclosão de crises de herpes e a instalação ou agravamento de lúpus eritematoso. A exposição exagerada e repetida ao sol é responsável pelo câncer mais frequente no Brasil – o de pele.
“Os prejuízos se devem à associação dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta A e B (UVA e UVB) e dos infravermelhos”, explica a dermatologista. “Os malefícios de um potencializam os do outro. É possível, porém, ficar apenas com benefícios.”
O segredo? Simples. A exposição saudável ao sol. Como? A doutora Soraia Lozano ensina.
Viomundo – Quem precisa se proteger dos raios solares?
Soraia Aracele Lozano – Todos nós, independentemente de idade, sexo, etnia.
Viomundo – Inclusive os afrodescendentes, certo?
Soraia Lozano – Com certeza. Muita gente acredita que os afrodescendentes podem tomar sol à vontade, pois não teriam risco de câncer de pele. É uma ideia falsa. Os afrodescendentes têm, isto é verdade, menos risco devido à farta produção de melanina. É o pigmento fabricado pelos melanócitos [ células da pele] e que dá cor à pele e atua como filtro solar, prevenindo os danos causados pela radiação solar.
Viomundo – Quem é mais suscetível ao câncer de pele?
Soraia Lozano – Seguramente as pessoas de pele e olhos claros, com cabelos loiros ou ruivos, são mais suscetíveis; têm menor produção de melanina.
Viomundo – Na prática, o que significa exposição saudável?
Soraia Lozano – Evite a exposição direta e prolongada ao sol entre 10h e 16h, quando os raios solares são mais intensos. É por volta de meio dia (13h, no horário de verão) que a radiação atinge seu pico. Use protetor solar na praia, na piscina, assim como ao praticar esporte ou trabalhar sob o sol. Procure lugares com sombra, sempre que possível. Ela protege você dos raios diretos do sol.
Viomundo – Tendas e guarda-sóis funcionam?
Soraia Lozano – As de nylon deixam passar 95% da radiação solar. Logo, não protegem quase nada. Já os feitos de algodão ou lona são mais efetivos: retêm 50% da radiação ultravioleta. Portanto ajudam, mas não dispensam as demais medidas preventivas, inclusive o uso de protetor solar. A luz solar, ao “bater” na areia, calçada, piso, água, reflete em você, provocando danos à sua pele.
Viomundo – Quanto às roupas, o que recomenda?
Soraia Lozano – Vista roupas claras e leves. As cores claras refletem a luz solar, diminuindo a absorção dela pela sua pele. As feitas de algodão filtram melhor a radiação do que as de tecidos sintéticos. Nos dias com muito sol, proteja-se ainda com boné ou chapéu de abas largas, óculos escuros e camisa de manga longa.
Viomundo – Agora, o filtro solar. Fala-se em fator de proteção solar (FPS) cada vez maior. Qual é o indicado?
Soraia Lozano – Varia de acordo com o tipo de pele e o nível de exposição. Normalmente, o fator 15 é suficiente para a maioria das pessoas, pois se sabe que filtra 94% da radiação ultravioleta. Já pessoas de pele e pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos,devem utilizar fatores mais elevados. O ideal é um fator de proteção de 20 a 60. Aplique o protetor 30 minutos antes da exposição ao sol em todas as áreas do corpo descobertas, incluindo rosto, orelhas, pescoço, colo, dorso das mãos e braços.
Viomundo – Tem gente que usa FPS 60, por exemplo, achando que pode ficar muito sol.
Soraia Lozano – É outra ideia falsa. Mesmo usando filtro solar com fator 60, não se deve permanecer longos períodos ao sol.
Viomundo – Quanto tempo dura a proteção do filtro solar?
Soraia Lozano -- O tempo é limitado. Há uma fórmula para calculá-lo, mas não é funcional. Na prática, reaplique a cada três ou quatro horas, durante a exposição solar. Também após entrar na água, praticar esportes ou suar muito. Já existem produtos “à prova de água”, que também devem ser reaplicados.
Viomundo -- Protetores solares com fator 30, 60 exigem reaplicação?
Soraia Lozano – Sim. Portanto, se usá-los, reaplique a cada três ou quatro horas. Igualmente após entrar na água, se exercitar ou transpirar muito.
Viomundo – Em dia de mormaço é preciso usar protetor solar?
Soraia Lozano – Sim. Embora a “ausência” de sol atenue a radiação ultravioleta, a neblina quente e úmida, resultante de forte calor, é suficiente para produzir queimaduras. Ou seja, o mormaço apenas mascara a falta de sol aparente. Portanto, para se proteger realmente, use, sim, protetor solar, mesmo que só tenha mormaço.
Viomundo – Quando usar filtro solar?
Soraia Lozano – Sempre que frequentar piscina, praia, rio ou cachoeira. Também se trabalhar ao ar livre – como carteiros, garis, salva-vidas e vendedores; sair para caminhar ou resolver assuntos em dias ensolarados. É importante levar consigo o filtro para reaplicação, se necessário.
Viomundo – O filtro solar previne todos os tipos de câncer de pele?
Soraia Lozano – Previne a imensa maioria. Vou explicar. A pele é dividida em camadas. O tipo de câncer depende da camada afetada. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, os mais frequentes são o carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, e o carcinoma epidermoide (ou espinocelular), com 25% dos casos. Felizmente, o filtro solar previne ambos...
Viomundo – E o melanoma?
Soraia Lozano – O melanoma, não. Ele corresponde a 4% dos casos de câncer de pele no Brasil. É o mais agressivo, com alto risco de se espalhar para outros órgãos, através dos gânglios linfáticos, provocar metástase e ser fatal. Quanto mais cedo forem o diagnóstico e o tratamento do câncer de pele, menor o risco de mutilações e maior a probabilidade de cura.
Viomundo – O melanoma é mais freqüente em quem?
Soraia Lozano – Nas pessoas de pele clara, mas podem se formar também em negros, mulatos, indígenas. Na maioria das vezes manifesta-se por lesão pigmentada que surge do nada ou da transformação de uma pinta que o indivíduo tem desde o nascimento. Atenção, portanto, às pintas, perebas, manchas. Mudou de cor, tamanho e sensibilidade, corra para remover.
Viomundo -- A exposição excessiva ao sol faz realmente mal em todas as idades?Soraia Lozano – Seguramente , do bebê ao idoso. Embora os efeitos nocivos dos raios solares sobre a pele se manifestem principalmente a partir dos 40 anos, eles se acumulam ao longo da vida.
Viomundo – A partir de quantos meses, os bebês podem se expor diretamente ao sol?
Soraia Lozano – Só depois dos 6 meses. Antes, não devem – de modo algum! Seus melanócitos ainda não funcionam.
Viomundo – Doutora, a esta altura, há leitores – principalmente mulheres – murmurando: “Ah, mas eu adoro me bronzear. Bem queimada fico linda...
Soraia Lozano – Realmente, você fica mais bonita agora, mas, no futuro, a sua pele envelhecerá mais depressa, as rugas e as manchas serão mais precoces. Pense nisso.
Viomundo – Uma última pergunta. Na verdade, uma proposta "indecente" que faço a alguns entrevistados do blog. Doutora, você toparia responder dúvidas de leitores sobre cuidados para proteger a pele durante o verão ?
Soraia Lozano – Com o maior prazer. É só deixar as perguntas nos comentários. Prometo que responderei todas. Apenas gostaria de reforçar. Proteja sua pele dos raios solares. Evite torrar-se ao sol.

Segunda feira , 15:47 h Início do Verão 2009

Vida&Saúde

terça-feira, 1 de dezembro de 2009, 10:07 Online
Protetores solares em teste: metade das marcas não é eficaz
Análise mostrou que de 10 marcas, 5 não são resistentes à luz e ao calor, perdendo o poder de proteção
Felipe Oda, do Jornal da Tarde

SÃO PAULO - Análise realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) apontou que cinco das dez principais marcas de protetor solar em loção vendidas no País não são eficazes. O teste mostrou ainda que dois produtos não são resistentes à água e quatro não bloqueiam raios UVA. Foram analisados produtos com FPS 30 (fator de proteção aos raios UVB), para peles sensíveis. Apenas dois protetores, o L’Oréal Solar Expertise e o Cenoura & Bronze, foram aprovados no teste.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Jogo sujo já começou

Laerte Braga: Serra e Arruda em Copenhague
LONGE DOS HOLOFOTES (E DAS ALGEMAS) – SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUEpor LAERTE BRAGAÉ visível o esforço que o governador de Minas Aécio Pirlimpimpim Neves está fazendo para dissimular o ódio (ódio sim) ao governador de São Paulo José Jânio Serra. As notícias de explosões de raiva em ambientes palacianos ultrapassaram esses ambientes. Aécio foi posto, literalmente, na parede por Serra. Ou desistia de disputar a indicação presidencial com Serra, ou notas “jornalísticas” dos muitos Juca Kfoury que existem por aí iriam mostrar a dependência do governador mineiro em relação à cocaína.Minas inteira sabe disso e o Mineirão cantou isso em coro num jogo Brasil e Argentina em meados do ano que passado. O que menos importa neste momento é se Aécio como disse o Mineirão “cheira mais que Maradona”. O que mais importa, neste momento, é o caráter chantagista de um dos políticos mais perversos e perigosos de toda a história recente do País, José Jânio Serra.Corrupto, autoritário, paga o preço que for preciso, qualquer preço, para ser o próximo presidente da República. Não tem um pingo de escrúpulos, ou respeito por qualquer coisa que seja, por quem quer seja, que não ele próprio.Do jeito dos grandes chefes mafiosos José Serra embarcou para Copenhague com a senadora do DEM Kátia Abreu e um único objetivo real. O de enquadrar o governador de Brasília José Roberto Arruda, uma espécie de pulga que havia se atrevido a chantageá-lo, como fez ele Serra com Aécio. Arruda mandou avisar a Serra que se continuasse a sistemática campanha para o seu impedimento, principalmente no JORNAL NACIONAL, cairia, mas levaria todo mundo com ele.Copenhague foi o centro das atenções do mundo nessa semana que termina. Serra não tinha, nem tem o que dizer a Copenhague, ao mundo ou ao Brasil e aos brasileiros.

É um FHC que não dissimula raiva e atira pelas costas sem a menor preocupação de remorso, nem sabe o que é isso.Foi lá para exibir-se e liquidar a fatura Arruda. Kátia Abreu, senadora que responde a processos por corrupção, é do DEM, partido de Arruda, foi como pistoleira para o acerto de contas, devida e antecipadamente paga.Sem saída, pelo menos até que se descubra o que de fato aconteceu em Copenhague e deve ter acontecido um acerto, Arruda é ladrão de galinhas perto de Serra, o governador de São Paulo adicionou um “extra” ao JORNAL NACIONAL (já está comprado desde que começou, há quarenta anos) e acertou pequenos extras com outras empresas, pequenas empresas, para deixar o assunto Arruda morrer. Não interessa a ele nem que se fale tanto no caso e nem que o governador caia atirando.O acerto com Arruda em Copenhague é para que ele caia e não atire. Leve uma compensação qualquer, para ficar quieto. Dinheiro não falta. Essa gente representa o que há de pior no País (a elites paulista FIESP/DASLU), o latifúndio, os banqueiros, os interesses dos Estados Unidos na Amazônia, no pré-sal e em instalar bases militares no nosso País. Não se trata de mala propriamente dita, mas de imensos baús repletos de dólares para comprar o que for preciso e eliminar obstáculos à chegada do mafioso tucano à presidência da República.Se Arruda resolver ou resolveu dar uma de herói, azar dele. Vai ser jogado às feras, devorado em seu próprio partido e sair de mãos abanando, quer dizer, só com o que já levou.

O próximo passo de Serra é tentar mostrar a Aécio, através de terceiros, que é um bom negócio ser senador e pode até, quem sabe, virar vice do algoz e esperar um pouco mais. Vice e nada nesse caso é a mesma coisa. Se Aécio vai engolir isso ou não é outra história. Aécio é do tipo também que não tem nem princípios e muito menos condições de decidir assuntos dessa relevância já que vive em Alfa. Quem escolhe a gravata dele é a irmã, não há necessidade de perguntar no twitter como faz o venal William Bonner se alguém quer bom dia.O risco de Serra é Aécio fazer corpo mole em Minas, deixar a coisa rolar livre e Minas é o segundo colégio eleitoral do Brasil, decisivo para as pretensões criminosas de José Jânio Serra. Mas como há muitos interesses cruzados, muito dinheiro em jogo e tucano vive disso, trapaça, corrupção, chantagem, Aécio é só um cadáver político insepulto.Virou um Eduardo Azeredo da vida.De quebra ainda carrega um mala sem alça, Itamar Franco. Pode vir a ser a saída do governador para enfrentar o ministro Hélio Costa, uma espécie de vingança contra Serra e contra a GLOBO, já que o Costa (que ganhou a convenção do PMDB em Minas) é ministro da GLOBO.É o que chamam de jogo político, de manobras.

É só um monte de fatos repugnantes que mostram o estado pútrido do chamado institucional. Gilmar Mendes presidindo o que chamam de Corte Suprema (há ministros dignos). Temer (doublé de tucano/PMDB com laivos petistas e o resultado disso é quero o meu) que já foi encurralado por Serra em pequenas denúncias que podem virar grandes manchetes escandalosas de jornais e redes de tevê compradas pelo tucano (GLOBO, BANDEIRANTES, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc).Por pior que possa parecer e por mais ofensivo que isso possa soar, ou baixo, Serra, como FHC, ou qualquer tucano, repito qualquer tucano, privatiza mãe ou terceiriza, se por trás do negócio estiver uma gratificação de pelo menos 20%.

Não é um partido, o PSDB, é uma quadrilha que traz a reboque o que há de mais atrasado na política brasileira, o DEM, antigo PFL, antigo PDS, antiga ARENA dos tempos da ditadura militar.O golpe em Aécio, o acerto de contas com Arruda em Copenhague, as manchetes obtidas em noticiários de tevê, JORNAL NACIONAL principalmente, foi como se tivéssemos com métodos diversos, mas efeitos semelhantes (você pode achar que está morto e está vivo, e pode estar vivo, mas estar morto, caso de Aécio), foi como se tivéssemos o episódio da Noite de São Valentin, onde numa garagem, Al Capone eliminou seus concorrentes de uma só feita.Resta saber se os brasileiros vão cair no conto do governador “eficiente” de São Paulo alagada, de obras superfaturadas, de uma elite fantasmagórica e fétida que pretende numa simples assinatura de “escritura” mudar a grafia da palavra BRASIL para BRAZIL.

Foi o que FHC começou a fazer é o que Serra quer terminar…E foi fazer o acerto final longe dos holofotes (e das algemas), numa conferência onde se buscava uma solução, ou um caminho para salvar o planeta da devastação do “progresso” capitalista.É o jeito deles, passam um filme bonitinho, mas são ordinários. Cínicos à perfeição.
Fonte:Vi o Mundo.

Serra x Dilma, diminui a diferença

19/12/2009 - 20h00
Serra lidera com 37% e Dilma se consolida em segundo com 23%, diz Datafolha

da Folha Online
Pesquisa Datafolha mostra que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lidera a corrida pela sucessão presidencial de 2010 e que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) se consolidou no segundo lugar, informa reportagem publicada na Folha deste domingo.

Serra está em primeiro com 37% das intenções de voto. Dilma está com 23%, seguida do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), com 13%, e da senadora Marina Silva (PV-AC), com 8%. Os votos branco ou nulo somam 9% e os indecisos, 10%.

No cenário sem o nome de Ciro, Serra vai a 40% e Dilma, 26%. Marina Silva atingiria 11%.
O Datafolha ouviu 11.429 pessoas em todo o país entre os dias 14 a 18 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Na última pesquisa do Datafolha realizada em agosto, Serra liderava com 36%, Dilma tinha 17%, Ciro estava com 14% e Marina com 3%. Na ocasião, a pesquisa mostrava a ex-senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) com 12%, mas ela desistiu de concorrer à Presidência para disputar o Senado.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Discurso de improviso de Lula em Copenhague

Você escreve
O discurso de Lula em Copenhague
Atualizado e Publicado em 18 de dezembro de 2009 às 18:13
Senhor presidente, senhor secretário geral, senhores e senhoras chefes de Estado, senhores e senhoras chefes de governo, amigos e amigas.
Confesso a todos vocês que estou um pouco frustrado. Porque há muito tempo discutimos a questão do clima e cada vez mais constatamos que o problema é mais grave do que nós possamos imaginar. Pensando em contribuir para a discussão nesta conferência, o Brasil teve uma posição muito ousada. Apresentamos as nossas metas até 2020.
Assumimos um compromisso e aprovamos no Congresso Nacional, transformando em lei, que o Brasil, até 2020, reduzirá as emissões de gases de efeito estufa de 36,1% a 38,9%, baseado em algumas coisas que nós consideramos importantes: mudança no sistema da agricultura brasileira; mudança no sistema siderúrgico brasileiro; mudança e aprimoramento da nossa matriz energética, que já é uma das mais limpas do mundo, e assumimos o compromisso de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020.
E fizemos isso construindo uma engenharia econômica que obrigará um país em desenvolvimento, com muitas dificuldades econômicas, a gastar até 2020 US$ 166 bilhões, o equivalente a US$ 16 bilhões por ano. Não é uma tarefa fácil, mas foi necessário tomar essas medidas para mostrar ao mundo que, com meias palavras e com barganhas, a gente não encontraria uma solução nesta Conferência de Copenhague.
Tive o prazer de participar ontem à noite, até às duas e meia da manhã, de uma reunião que, sinceramente, eu não esperava participar, porque era uma reunião onde tinha muitos chefes de Estado, figuras das mais proeminentes do mundo político e, sinceramente, submeter chefes de Estado a determinadas discussões como nós fizemos antes (ontem), há muito tempo eu não assistia.
Eu, ontem, estava na reunião e me lembrava do meu tempo de dirigente sindical, quando estávamos negociando com os empresários. E por que é que tivemos essas dificuldades? Porque nós não cuidamos antes de trabalhar com a responsabilidade com que era necessário trabalhar. A questão não é apenas dinheiro. Algumas pessoas pensam que apenas o dinheiro resolve o problema. Não resolveu no passado, não resolverá no presente e, muito menos, vai resolver no futuro. O dinheiro é importante e os países pobres precisam de dinheiro para manter o seu desenvolvimento, para preservar o meio ambiente, para cuidar das suas florestas. É verdade.
Mas é importante que nós, os países em desenvolvimento e os países ricos, quando pensarmos no dinheiro, não pensemos que estamos fazendo um favor, não pensemos que estamos dando uma esmola, porque o dinheiro que vai ser colocado na mesa é o pagamento pela emissão de gases de efeito estufa feita durante dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro.
Não é uma barganha de quem tem dinheiro ou quem não tem dinheiro. É um compromisso mais sério, é um compromisso para saber se é verdadeiro ou não o que os cientistas estão dizendo, que o aquecimento global é irreversível. E, portanto, quem tem mais recursos e mais possibilidades precisa garantir a contribuição para proteger os mais necessitados.
Todo mundo se colocou de acordo que precisamos garantir os 2% de aquecimento global até 2050. Até aí, todos estamos de acordo. Todo mundo está consciente de que só é possível construirmos esse acordo se os países assumirem, com muita responsabilidade, as suas metas. E mesmo as metas, que deveriam ser uma coisa mais simples, tem muita gente querendo barganhar as metas. Todos nós poderíamos oferecer um pouco mais se tivéssemos assumido boa vontade nos últimos períodos.
Todos nós sabemos que é preciso, para manter o compromisso das metas e para manter o compromisso do financiamento, a gente, em qualquer documento que for aprovado aqui, a gente tem que manter os princípios adotados no Protocolo de Kyoto e os princípios adotados na Convenção-Quadro. Porque é verdade que nós temos responsabilidades comuns, mas é verdade que elas são diferenciadas.
Eu não me esqueço nunca que quando tomei posse, em 2003, o meu compromisso era tentar garantir que cada brasileiro ou brasileira pudesse tomar café de manhã, almoçar e jantar. Para o mundo desenvolvido, isso era coisa do passado. Para a África, para a América Latina e para muitos países asiáticos, ainda é coisa do futuro. E isso está ligado à discussão que estamos fazendo aqui, porque não é discutir apenas a questão do clima.
É discutir desenvolvimento e oportunidades para todos os países. Eu tive conversas com líderes importantes e cheguei à conclusão de que era possível construir uma base política que pudesse explicar ao mundo que nós, presidentes, primeiros-ministros e especialistas, somos muito responsáveis e que iríamos encontrar uma solução. Ainda acredito, porque eu sou excessivamente otimista. Mas é preciso que a gente faça um jogo, não pensando em ganhar ou perder. É verdade que os países que derem dinheiro têm o direito de exigir a transparência, têm direito até de exigir o cumprimento da política que foi financiada. Mas é verdade que nós precisamos tomar muito cuidado com essa intrusão nos países em desenvolvimento e nos países mais pobres. A experiência que nós temos, seja do Fundo Monetário Internacional ou seja do Banco Mundial nos nossos países, não é recomendável que continue a acontecer no século XXI.
O que nós precisamos... e vou dizer, de público, uma coisa que eu não disse ainda no meu país, não disse à minha bancada e não disse ao meu Congresso: se for necessário fazer um sacrifício a mais, o Brasil está disposto a colocar dinheiro também para ajudar os outros países. Estamos dispostos a participar do financiamento se nós nos colocarmos de acordo numa proposta final, aqui neste encontro.
Agora, o que nós não estamos de acordo é que as figuras mais importantes do planeta Terra assinem qualquer documento, para dizer que nós assinamos documento. Eu adoraria sair daqui com o documento mais perfeito do mundo assinado. Mas se não tivemos condições de fazer até agora - eu não sei, meu querido companheiro Rasmussen, meu companheiro Ban Ki-moon - se a gente não conseguiu fazer até agora esse documento, eu não sei se algum anjo ou algum sábio descerá neste plenário e irá colocar na nossa cabeça a inteligência que nos faltou até a hora de agora. Não sei.
Eu acredito, como eu acredito em Deus, eu acredito em milagre, ele pode acontecer, e quero fazer parte dele. Mas, para que esse milagre aconteça, nós precisamos levar em conta que teve dois grupos trabalhando os documentos aqui, que nós não podemos esquecer. Portanto, o documento é muito importante, dos grupos aqui.
Segundo, que a gente possa fazer um documento político para servir de base de guarda-chuva, também é possível fazer, se a gente entender três coisas: primeiro, Kyoto, Convenção-Quadro, MRV, não podem adentrar a soberania dos países - cada país tem que ter a competência de se autofiscalizar - e, ao mesmo tempo, que o dinheiro seja colocado para os países efetivamente mais pobres.
O Brasil não veio barganhar. As nossas metas não precisam de dinheiro externo. Nós iremos fazer com os nossos recursos, mas estamos dispostos a dar um passo a mais se a gente conseguir resolver o problema que vai atender, primeiro, a manutenção do desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Nós passamos um século sem crescer, enquanto outros cresciam muito. Agora que nós começamos a crescer, não é justo que voltemos a fazer sacrifício.
No Brasil ainda tem muitos pobres. No Brasil tem muitos pobres, na África tem muitos pobres, na Índia e na China tem muitos pobres. E nós também compreendemos o papel dos países mais ricos. Eles, também, não podem ser aqueles que vão nos salvar. O que nós queremos é apenas, conjuntamente, ricos e pobres, estabelecer um ponto comum que nos permita sair daqui, orgulhosamente, dizendo aos quatro cantos do mundo que nós estamos preocupados em preservar o futuro do planeta Terra sem o sacrifício da sua principal espécie, que são homens, mulheres e crianças que vivem neste mundo.
Muito obrigado,
Luiz Inácio Lula da Silva
Fonte: Luiz carlos Azenha

sábado, 12 de dezembro de 2009

O Programa do PT

O PT na TV foi um programa dinâmico, com muita criatividade. Um programa enxuto, ressaltando o dueto Lula e Dilma. Por sinal as tabelinhas dos dois lembrou ,Pelé e Coutinho no Santos dos anos 60
, quem não viu paciência, perdeu.
Quem não sabia de onde vinham as coisas do Governo Lula, as obras, as ordens, os procedimentos, os ajustes e puxões de orelha, passou a conhecer a Dona Dilma.

Mostrando apenas a realidade, nada de gráficos ou letrinhas dos comerciais de operadoras de celular, Lula e Dilma, fizeram a comparação do Governo Lula e do Governo FHC. O povão entendeu a linguagem pão , pão, queijo , queijo , ou de modo mais nortista, matou a cobra e mostrou o pau. É isto, na hora da decisão, time por time, o nosso é mais competente.

No grande reconhecimento ao líder, que o mundo aprendeu a admirar, (personalidade mundial do ano - EL País) Dilma abusou da sentença : Presidente , eu penso como o senhor !

Comparando apenas os programas de TV, o do PSDB parecia uma revista do Rotary, com dois candidatos, divididos, sem unidade, sem conteúdo.

O do PT em outra linha, foi um amplo painel dos sete anos do Governo Lula, com uma candidata,
firme, com sintonia e muita unidade.

Alguns céticos, mesmo petistas, acham que a diferença de Serra x Dilma de quase 20 pontos é muito grande. Eu acho que Lula sempre teve uma tradição de atropelar, sair em baixo e atingir o topo. O Serra todos conhecem, pode estar atingindo o seu teto, tanto é que ele não disparou em São Paulo, onde é o seu reduto e do PSDB.

A Dilma, segura e em dueto permanente com o Presidente, foi para mim a grata surpresa, o Lula todos sabem se bobear é gol, mas sempre o vi sozinho, agora tem uma parceira, uma coadjuvante a sua altura.
Calma , o José Alencar não é do PT, mas é a grande dobrada de Lula até aqui.

A nota triste, o Programa do PT do Rio, totalmente dissonante do Programa Nacional, sem conteúdo, lembrou a grande obra o "Samba de uma nota só", pela insistência de levantar a bola de uma causa.
Não tem desculpa, pois se faltam recursos, tem muita imagem de arquivo da Dilma e do Lula, mas intenção era outra. Uma pena. Não repercutiu.
Agora, fazer uma grande festa para os 30 anos do PT!

O Programa do PT na TV continua

César Pitt
O SURPREENDENTE LULA - por Pedro R. Lima
FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo, José Serra, entende de economia(??).

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores;Lula, que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMIe ainda empresta algum aos ricos.


Lula, o "analfabeto", que não entende de educação,criou mais escolas e universidades que seus ante cessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobreà universidade.

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200dólares, e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral danação e disse que o Brasil está melhor que o mundo.Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel elevou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis.

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8.

Lula, que não entende de política externa nem deconciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviufalar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI elevou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre.

Lula, que não entende de português nem de outra língua,tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado ecitado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual.

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com Bush -notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenasum agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos"States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional,pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem deguerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
POBRE MENINO CAETANO!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O PED de Niterói

O 2º turno do PED do PT em Niterói , foi realizado numa escola da região oceânica e nos porões da Câmara de Vereadores de Niterói. Sem banheiro, sem bebedouro, ocupando o estacionamento de suas excelências.
Cômodo para os aprendizes de cacique que lá instalaram as suas tendas e seus banners. Havia um com mais de cem metros quadrados. E com amplo espaço para o transporte irregular e ilegal de filiados.
Mas nenhum papel da paróquia com a opinião das "lideranças locais " sobre a sua posição pessoal dos dois postulantes ao cargo de Presidente Estadual do PT.
Os nossos vereadores sempre ausentes nos debates de interesse do município, operavam incansavelmente. Seus "açeççores" divulgavam a máxima que quem votava em Casula votava na candidatura própria.
Quanta mentira, quanta empulhação, juntaram cobra com lagarto, jiló com banana, e confundiram o eleitorado que não entendeu porque votar em Luiz Sergio era escolher o Governador.
Por sinal o mesmo grupo estampado nas camisetas, foi que derrotou a CANDIDATURA PRÓPRIA DE BENEDITA DA SILVA AO SENADO EM 2006 E LEVOU O BANHO DE JANDIRA,AO SAÍREM DA CUT.
Levei o meu cartaz : Sou LULA, Sou DILMA, Voto LUIZ SÉRGIO 386, e logo os "açeççores" os "çecretários" começaram a me incomodar.
Tira o cartaz Celso Sá, está fora do que combinamos. O Celso este cartaz não pode ficar aí.
A todos "açeççores" respondi : Se não está no regimento interno eu retiro agora, sou disciplinado.
Mas não havia Regimento Interno, havia acordos. 30 anos depois, não fazem o regimento interno.
Logo depois um zeloso funcionário da Câmara, retirou os meus cartazes que estavam "danificando a pintura", embora estivessem fixados nas placas e tampas das caixas de força.
É muito medo de um ancião como eu, que não tem açeççores e nem quero.
Comecei a discursar, esclarecendo o povo que só escolheríamos o Presidente do PT, Governador ou Aliança, seria no encontro de março. Logo apareceu uma hadivogada do partido e um bolinho se formou dizendo que eu estava tumultuando.
Houve um companheiro, que por sinal é ligadíssimo ao grupo Casula, que me pediu um exemplar do cartaz e arrematou : Celso não liga , seu cartaz é muito inteligente, ligaram o Casula ao Lindenberg e você foi na mosca.
Depois de tanta provocação, eu antes de dar uma porrada num , pois não tenho a calma e a sabedoria do saudoso João Joaquim, não sou educado e gentil como era Cláudio Medina, fui embora para o Maracanã, onde todos são tratados de forma igual, ver o meu FLAMENGO SER HEXA.
No dia seguinte a manchete no jornal : Lindenberg reconhece a derrota , mas mantém a candidatura.
O QUE CONFIRMA A MANIPULAÇÃO, POIS TANTO FAZ VOTAR EM CASULA OU LUIZ SERGIO, LINDENBERG SERÁ CANDIDATO .
O que é legal, mas não é legítimo, pois está totalmente em oposição o que pediu LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA. Primeiro a estratégia nacional, depois a dos estados. Mas o Lindenberg, que não é do PT de origem, e está no 3º ou 4º partido, não é de acompanhar líderes, ele se basta como líder, e não vai atender. Se derrotado não fará campanha e pronto.
A minha mulher está certa: O que você foi fazer lá? Você não mora lá, eles não gostam de você, eles tem a vocação da derrota. Saia de Niterói.
Acho que vou atender a minha mulher.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

DEU LUIZ SÉRGIO NO 2º TURNO NO RIO DE JANEIRO

PED 2009: Luiz Sérgio é eleito presidente do PT-RJ
postado dia 2009-12-07 as 18:04:00
O deputado federal Luiz Sérgio venceu o segundo turno das eleições internas do Partido dos Trabalhadores do estado do Rio de Janeiro. O resultado foi divulgado hoje (07/12) à tarde pela Secretaria de Organização, que ressaltou estar sujeito a correções e julgamento de recursos.

Luiz Sérgio alcançou 51,94% (14.625 votos) contra 48,06% (13.530 votos) de Lourival Casula, com quem disputou o segundo turno ontem (06/12). Para o deputado federal a democracia saiu vitoriosa, “vencer o PED significa a vitória da democracia do PT e a vitória daqueles que entendem que o partido precisa estar unido em defesa do projeto nacional”, declarou o novo presidente do PT-RJ.

A apuração final totalizou 28.155 votos válidos; 196 brancos e 78 nulos em 75 municípios do estado. Aproximadamente 29 mil petistas foram às urnas ontem declarar de forma democrática a escolha pela presidência estadual do partido.

A posse de Luiz Sérgio acontecerá no dia 10 de fevereiro de 2010, mesmo dia em que o Partido dos Trabalhadores completa 30 anos de existência.

*As informações foram obtidas pelo envio de Boletins de apuração e diretamente junto a dirigentes municipais locais. Falta apurar o município de Cambuci.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

HEXA

HEXAHEXAHEXAHEXA HEXAHEXA

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PT finaliza 1ª parte do PED

Lição de democracia: eleições internas do PT levaram 518.912 filiados às urnas

A Comissão Organizadora Eleitoral do PED 2009 divulgou nesta quarta-feira (2) o resultado final das eleições internas do PT na disputa pela direção nacional do partido.A totalização mostra recorde de participação de filiados na história do PED, que acontece desde 2001.

Foram às urnas no dia 22 de novembro 518.912 petistas. No PED anterior, em 2007, haviam votado 326 mil.Os números confirmam a vitória de José Eduardo Dutra para presidente nacional do PT, com 57,9% dos votos válidos, e definem a distribuição de vagas nas instâncias nacionais do partido, de acordo com as porcentagens obtidas pelas chapas na eleição.

Também ficou definida a composição de delegados para o IV Congresso Nacional do PT, que acontece em fevereiro do ano que vem.Confira abaixo os resultados completos e as composições:Votação para presiodente nacional do PTJosé Eduardo Dutra - 274.419 votos (57,9%)José Eduardo Cardozo - 81.372 votos (17,2%)Geraldo Magela - 58.919 votos (12,4%)Iriny Lopes - 50.759 votos (10,7%)Markus Sokol - 4.965 votos (1%)Serge Goulart - 3.241 votos (0,7%)Brancos e nulos - 44.517 votos

Votação para as chapas nacionaisO Partido que Muda o Brasil - 252.114 (55,1%)Mensagem ao Partido - 72.820 (15,9%)Esquerda Socialista - 48.115 (10,5%)Movimento: Partido para Todos - 43.475 (9,5%)Partido para Todos - 25.341 (5,5%)Contraponto - 6.413 (1,4%)Terra, Trabalho e Soberania - 5.937 (1,3%)Virar à Esquerda - 3.407 (0,7%)

Composição do Diretório Nacional (81 cadeiras)O Partido que Muda o Brasil - 45 cadeirasMensagem ao Partido - 13 cadeirasEsquerda Socialista - 8 cadeirasMovimento: Partido para Todos - 8 cadeirasPartido para Todos - 4 cadeirasContraponto - 1 cadeiraTerra, Trabalho e Soberania - 1 cadeiraVirar à Esquerda - 1 cadeira

Composição da Comissão Executiva Nacional (18 vagas)O Partido que Muda o Brasil - 10 vagasMensagem ao Partido - 3 vagasEsquerda Socialista - 2 vagasMovimento: Partido para Todos - 2 vagasPartido para Todos - 1 vaga

Também fazem parte da Executiva, bem como do DN, o presidente nacional do PT e os líderes das bancadas do partido na Câmara Federal e no Senado.

Delegados para IV Congresso (1.350 vagas)O Partido que Muda o Brasil - 744Mensagem ao Partido - 215Esquerda Socialista - 142Movimento: Partido para Todos - 128Partido para Todos - 75Contraponto - 19Terra, Trabalho e Soberania - 17Virar à Esquerda - 10
Fonte:PT
Postado por TERROR DO NORDESTE

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Repúdio 4

Lula diz que artigo de César Benjamin é loucura
Publicado em 27/11/2009 por Ana Helena Tavares
Citado no artigo, Paulo de Tarso negou a veracidade do relato: “Não dá pra entender o que deu na cabeça desse menino (César Benjamin)”.
Por Larissa Borges, direto de Brasília, para o site Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “loucura” o episódio narrado em um artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo segundo o qual ele próprio, quando esteve preso em 1980, teria tentado estuprar um colega de cela. Lula, que tomou conhecimento na manhã desta quinta-feira das declarações do autor do artigo, César Benjamin, está, conforme explicou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, “triste, abatido e sem entender” o motivo do ataque.
“Isso é uma coisa de psicopata. Para nós é uma coisa que só pode ser explicada pela psicopatia. O presidente está triste e falou que isso é uma loucura”, disse Carvalho, ressaltando que não existe intenção de processar Benjamin, que foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).
“Não vamos dar a mínima importância (ao episódio). Vamos nos sujar se fizermos isso. Quando a coisa é séria a gente reage. Quando não é (ignoramos)”, disse.
O artigo de Benjamin, que militou no movimento estudantil, afirma que Lula disse ter tentado “subjugar” um colega de cela quando ficou preso por cerca de um mês. O texto narra uma conversa que o autor diz ter tido com o então candidato à Presidência da República, em 1994.
Benjamin afirma que Lula perguntou quanto tempo teria ficado preso durante a ditadura militar. Surpreendido com a resposta de que o autor passou “alguns anos na prisão”, o presidente teria dito: “Eu não aguentaria. Não vivo sem b…”.
Segundo o artigo, a vítima era conhecida por “menino do MEP”, em referência a uma extinta organização de esquerda. Benjamin afirma que Lula teria ficado surpreso com a resistência do menino, “que frustrara a investida com cotoveladas e socos”. Segundo o autor do artigo, estavam na mesa da conversa o publicitário Paulo de Tarso e o segurança de Lula.
De acordo com Gilberto Carvalho, ele próprio conversou com o empresário Paulo de Tarso, que negou a veracidade do episódio. “Falei com o Paulo de Tarso, e ele disse que não dá pra entender o que deu na cabeça desse menino (César Benjamin)”.

Fonte: Quem tem medo do Lula

O Repúdio 3

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009, 14:52 Online
TV vai rever condição de autor de artigo sobre Lula
EVANDRO FADEL - Agencia Estado

CURITIBA - A direção da Rádio e Televisão Educativa do Paraná (RTVE) pretende rever a situação do cientista político, economista e editor carioca Cesar Benjamin, como comentarista da emissora. "No momento ele está desacreditado", justificou o diretor-presidente da estatal, Marcos Batista. Em artigo publicado sexta-feira no jornal "Folha de S.Paulo", Benjamin reproduz suposto diálogo que teria tido em 1994 com o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, em que o atual presidente da República teria dito que tentara "subjugar" sexualmente um colega de cela, quando estava preso em 1980.Uma possível exoneração de Benjamin ainda não chegou a ser cogitada, mesmo porque Batista disse não ter tido condições de conversar com o funcionário até agora. "Parece que caiu o mundo na cabeça dele", afirmou. O ex-militante petista vive no Rio de Janeiro, onde grava seus comentários, e eventualmente aparece em Curitiba, normalmente para participar como palestrante de eventos organizados pelo governo do Estado, como o seminário sobre pré-sal, no dia 22 de outubro.Batista destacou que o texto de Benjamin "não tem nenhum aval na televisão". "Na televisão, ele é um sujeito com visão crítica das coisas do governo e de integração latino-americana", ressaltou. A reportagem tentou contato com Benjamin por meio da editora Contraponto, no Rio, mas não houve resposta.O governo do Estado condenou a manifestação de Benjamin. "O governo manifesta forte indignação com o texto do funcionário da TV Educativa, considerando a publicação do artigo, ainda mais em um jornal claramente de oposição ao governo federal, uma atitude injustificada, absurda, fora de qualquer propósito, e parece que a serviço de uma determinada corrente político eleitoral", disse o secretário da Comunicação, Benedito Pires.

O repúdio 2

Mídia
1 de Dezembro de 2009 - 14h54
Difamado, ex-preso diz que artigo de César Benjamin é “um horror”
O eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado) e um dos homens que estiveram presos com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva em 1980, durante a ditadura militar (1964-1985), chamou de “um horror” o artigo do colunista César Benjamin, publicado pela Folha de S.Paulo na semana passada. Segundo Benjamin, Lula teria dito que tentou subjugar o “menino do MEP” quando foram companheiros de cela.Procurado pela Folha no final da noite de domingo, em sua casa, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, Santos recusou dar entrevista formal ou ser fotografado. “Não tenho nada para comentar sobre o assunto”, disse, a princípio.Posteriormente, o ex-militante contou sua história. Disse que se tornou metalúrgico em São Bernardo (ABC paulista). Na década de 1970, teve contato com o MEP, organização de esquerda que lutou contra a ditadura e, mais tarde, disse que ajudou a fundar o PT.Sua função no MEP era "fazer a conscientização política" de trabalhadores em algumas fábricas da cidade.Além dos 30 dias de prisão em 1980, disse que já havia passado um período de dois dias preso no Dops, em 1978. Quando deixou a prisão pela segunda vez, mudou-se para São José dos Campos e foi "cuidar da vida." Militou ativamente pelo PT e, em 1983, ajudou a eleger um dos 14 irmãos, Braz Cândido Santos, hoje com 62 anos, vereador na cidade. Em 2003, obteve a anistia e, há cerca de um ano e dez meses, mudou-se para o litoral.Ainda filiado ao PT, mas sem militância, Santos soube do artigo de Benjamin no dia seguinte à sua publicação, quando passou a receber telefonemas de jornalistas e antigos companheiros. Segundo ele, a situação foi "constrangedora".Santos disse que não conhece Benjamin e afirmou acreditar que Lula "deve estar chateado" com o relato feito pelo colunista no artigo. Também falou que voltou a encontrar o ex-companheiro de cela apenas uma outra vez, antes da vitória nas eleições de 2002, mas não soube precisar a data. Para Santos, o jornal deveria tê-lo procurado antes da publicação do artigo.Santos conta ainda que conheceu o ex-publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira, morto em 2007, quando prestou serviços em uma granja mantida pela família em São José dos Campos, na década de 1990. Segundo ele, nas conversas entre os dois, o publisher elogiava Lula e se mostrava simpático a um governo do petista. Já os herdeiros de Frias, diz Santos, “não seguem o exemplo do pai”. Segundo Santos, se o publisher ainda estivesse no controle do jornal, "este artigo não teria sido publicado".A mulher de Santos, Márcia Cristina Muniz — que nunca tinha ouvido relatos sobre uma possível tentativa de abuso na prisão — chamou o artigo de “baixaria”. Ela disse temer que os filhos, em idade escolar, possam ser vítimas de chacotas por parte dos colegas.

Fonte: Portal Vermelho

O Repúdio

-->
-->
-->
-->
-->FSP volta a César Benjamin
Publicado em 02-Dez-2009
-->-->
-->Ao voltar ao tema César Benjamin Queiroz...
Ao voltar ao tema César Benjamin Queiroz, publicando novo artigo do editor e ex-militante petista, a Folha de S.Paulo apenas confirma sua natureza falsa e hipócrita. Quer aparentar ser democrática e estar fazendo o melhor jornalismo, mas só comprova, junto com o autor, a prática de uma infâmia.Por sua vez, ao retomar o assunto, César Benjamin Queiroz mostra sua pequenez. No texto de hoje, ele deixa claro que escreveu por ser contra o filme "Lula, o filho do Brasil" e tudo o que envolve sua produção e distribuição. Se era isso porque não disse no artigo anterior? Lógico que é uma desculpa esfarrapada de alguém que, como ele mesmo diz, está totalmente imolado.O pior é a Folha, na sua postura cínica e hipócrita, fingir ser democrática e estar fazendo jornalismo, quando na verdade o que fez e faz nesse caso é lixo. Agora tenta justificar a ignomínia, procurando dar-lhe um conteúdo político e ares de grandeza humana - e até mesmo coragem - quando o que fez não passa de covardia, já que o jornal não ouviu as partes antes de publicar o primeiro artigo.Desmoralização do jornal

Se o tivesse feito, não teria publicado - nem o anterior, nem o de hoje - porque como jornal, ouvida a outra parte, estaria desmoralizado ao veicular material dessa natureza.O fato, gravíssimo, só comprova a necessidade de uma legislação para que sejam garantidos os preceitos constitucionais do respeito aos direitos de resposta, imagem e preservação da honra, hoje totalmente desprotegidos. Mostra, portanto, a urgente necessidade de uma legislação que regule e fiscalize a mídia, à semelhança do que existe em todos os países democráticos.É preciso que a mídia responda civil e criminalmente por seus atos. Não pode continuar a viver na impunidade. Fora o uso e abuso que faz do seu poder de monopólio que, de fato, detem e exerce hoje, usando a liberdade de imprensa como biombo, mas com objetivos nitidamente político-partidários e eleitorais, quando não inconstitucionais e antidemocráticos.

Fonte: Blog do Zé

O lixo , o estrume, o escarro do doente.

Imprimir Enviar
Sábado, 28 de novembro de 2009, 09h10 Atualizada às 10h24
Artigo de César Benjamin na Folha de S. Paulo
Artigo de César Benjamin publicado na sexta-feira, 27/11, na Folha de S. Paulo e, desde então, republicado em blogs e páginas de Twitter por toda a web:
Os filhos do Brasil
César Benjamin
A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.
Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.
Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".
Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes - "sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.
Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.
Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.
Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.
Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.
Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.
Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.
Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.
São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.
Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.
Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.
Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.
Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.
Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.
A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.
O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.
Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.
CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.
Terra Magazine

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Entrevista de J.E. Dutra, o novo Presidente do PT

Publicado no Estadão
Domingo, 29 de Novembro de 2009

''Em toda eleição há risco de caixa 2''
Com a missão de comandar o PT na campanha de Dilma, Dutra diz que atual modelo induz a práticas ilegais
Vera Rosa

Componentes.montarControleTexto("ctrl_texto")
O novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, admite que há risco de caixa 2 nas eleições de 2010, em todos os partidos. Sob a alegação de que o modelo de financiamento eleitoral no Brasil está "absolutamente esgotado", ele afirma que o atual sistema é "indutor" de ações irregulares e ilegais."Em toda eleição há risco de você ter desvios, caixa 2. É inerente ao modelo", constata Dutra, que vai coordenar a campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para ele, que é ex-senador, a única saída é o financiamento público de campanha. "Fora disso, a gente vai continuar nessa relação hipócrita", emenda, ao pregar que candidatos à Câmara e ao Senado adotem a reforma política como bandeira.Ex-presidente da BR Distribuidora e da Petrobrás, Dutra foi eleito para comandar o PT pela chapa da corrente Construindo um Novo Brasil, que abriga nomes envolvidos no escândalo do mensalão.

Ele defendeu a volta do ex-ministro José Dirceu à cúpula do PT, disse que o partido aprendeu com erros, mas negou que o mensalão tenha sido uma prática para comprar apoio ao governo no Congresso, circunscrevendo a crise ao caixa 2.O sr. foi eleito presidente do PT pela corrente Construindo um Novo Brasil , que abriga o ex-ministro José Dirceu e outros citados no escândalo do mensalão. A leitura não é a de que nada mudou no PT?Os companheiros José Dirceu, José Genoino e João Paulo são importantes no nosso partido e estão no pleno gozo de seus direitos partidários. Não tenho nenhum constrangimento em compor com eles a chapa. O episódio de 2005 trouxe lições para o partido.Que lições?A partir dali, nós elaboramos um Código de Ética bastante rigoroso e temos a obrigação de fazer com que não seja simplesmente um papel escrito.O sr. não teme ficar com a pecha de abrigar mensaleiros?Eu repudio a adjetivação de mensaleiros para os deputados do PT. A justificativa que eles apresentaram foi relacionada a um outro problema, que é real, mas vai ter de ser resolvido através da reforma política: o financiamento de campanha através de caixa 2.

O sr. já disse que o mensalão foi um erro e não passou de uma grife. Mas agora o presidente Lula afirmou que foi um golpe contra o governo...O fato da existência de caixa 2 é notório e comprovado, mas a forma com que se tentou conduzir o processo foi uma tentativa de inviabilizar o governo.Mas não foi só caixa 2. Houve desvio de recursos públicos...Não ficou comprovada nenhuma ação de governo nesse episódio. Se a lógica era que o mensalão servia para votar a favor do governo, como surgem ali deputados que não votavam, como o então presidente da Câmara, João Paulo, e o líder do próprio governo, Professor Luizinho? Agora, tinha um deputado do PFL, o Roberto Brant, que também recebeu dinheiro do Banco Rural. Por que esse episódio sumiu e não é citado na peça da procuradoria? Porque contribui para desmontar a tese de que o dinheiro era para votar a favor do governo.O ex-ministro Dirceu faz uma espécie de direção paralela do PT, dando orientações ao partido por meio de seu blog. Não o incomoda o fato de ele voltar ao Diretório do PT?Muito pelo contrário. Eu defendo que o Zé Dirceu volte ao Diretório Nacional do PT e não acho que ele faça direção paralela. O Zé é militante histórico do partido, um animal político. Faz parte do DNA dele. Políticos de partidos aliados o procuram para conversar porque sabem da sua influência dentro do PT. Isso é inegável.Depois da crise de 2005, só o tesoureiro Delúbio Soares foi expulso, mas nenhum dirigente do PT foi punido. Por que?Ele era tesoureiro e implantou práticas ilegais do ponto de vista do financiamento. Expôs o partido, de forma avassaladora, a uma crise de imagem profunda. O PT não entrou no mérito se os acusados eram culpados ou não. O que motivou a expulsão do Delúbio foi o cargo que ele ocupava.

Como evitar que daqui para a frente o PT protagonize novos escândalos, como a crise do mensalão?O partido, como qualquer outra instituição, precisa desenvolver mecanismos para evitar erros e puni-los. Não é uma justificativa, mas eu insisto num ponto: o modelo de financiamento eleitoral no Brasil está absolutamente esgotado. E é um indutor de ações irregulares ou ilegais.De caixa 2...Todo mundo critica o caixa 2. Aí quando saem as prestações de contas da campanha, a primeira coisa que a imprensa faz é entrar no site do Tribunal Superior Eleitoral e ver lá que a empresa tal deu dinheiro para a campanha tal. Aí começam a fazer ilações de que ela financiou o candidato tal para poder se beneficiar em uma votação. Desse jeito, onde vamos chegar?O que o sr. quer dizer com isso?A empresa que opta por financiar legalmente é execrada porque financiou o partido A, B ou C ou porque tem contrato com determinado governo. É uma coisa risível porque toda empresa tem algum tipo de relação com algum ente do governo federal. Então, essas empresas não podem doar. Ao mesmo tempo não pode ter o caixa 2.

Então, como é que querem que se faça campanha?Qual é a saída?A única alternativa é instituir o financiamento público e exclusivo de campanha. Fora disso, a gente vai continuar eternamente nessa relação hipócrita, que leva a uma situação na qual ou você opta pelo caixa 2 ou corre o risco de doar legalmente e virar manchete depois da eleição. Esse é o dilema, hoje, dos empresários brasileiros.O sr. acha que a eleição de 2010 corre esse risco também?Olha, como não se mudou o modelo, em toda eleição há risco de você ter desvios, caixa 2. É inerente ao modelo. E isso vale para todos os partidos.Então por que não se votou a reforma política? O governo tinha maioria para aprová-la no Congresso.Todos aqueles que estão ali foram eleitos com a atual regra. Então, é natural que pensem: "Se mudar, será que vou me eleger?"

Não há nenhuma instituição que se auto-reforme.Vai ficar tudo como está?Vou propor a candidatos do PT à Câmara e ao Senado que adotem a bandeira da reforma política, na campanha de 2010. É um mote partidário. Como o Congresso é uma caixa de ressonância da população, a única forma de mudar isso é a pressão de fora para dentro.

C.B. sem atenuantes .Sem palavras.

César Benjamin: sem atenuantes
Publicado em 30-Nov-2009
-->-->
-->Duarte Pereira - que já foi militante de esquerda e dirigente...
Duarte Pereira - que já foi militante de esquerda e dirigente máximo da Ação Popular nos anos 60 - juntou-se às ignomias de César Benjamin. Distribuiu pela internet carta na qual prega que a infâmia dirigida contra o presidente Lula fosse “apurada”, ofertando o direito à dúvida às acusações mentirosas e de má fé publicadas na Folha de São Paulo. Gilberto Maringoni – professor, chargista e filiado ao PSOL – escreveu, em resposta, a carta que abaixo publico:"Caro Duarte:
Você sabe do respeito imenso que tenho por você, por seu discernimento político e por sua história. Por isso quero falar-lhe como amigo e companheiro. Não acho correto darmos credibilidade ao Cesar Benjamin neste episódio. Ele tem também um passado de lutas e uma capacidade de elaboração respeitável.Mas há tempos, Cesar resolveu buscar um espaço em voo solo, descolando-se de qualquer ação coletiva. Não sei exatamente o que se passa. Não sei se é uma vaidade imensa, não sei se é alguma questão política, ou se um modo de se fazer política com o fígado. Uma denúncia como a que ele faz não é uma denúncia pessoal. Só encontro paralelo recente no caso Miriam Cordeiro. Levanta-se um pecado íntimo para se atacar uma vertente política.Por que a denúncia não foi feita antes ? Por que a denúncia foi feita na Folha? Por que ela é feita quando o governo tem uma atitude digna na questão hondurenha? Por que ela é feita quando Lula recebe um inimigo figadal de Israel? Por que ela é feita quando há um afrouxamento mínimo na política monetária? Por que ela é feita quando se travam as privatizações dos aeroportos? Por que ela é feita quando a direita faz uma ofensiva de conjunto na América Latina? Por que a Folha abriu uma página inteira a ela? Por que ele faz isso na boca de uma campanha eleitoral? Por que ele faz isso quando o candidato da direita - José Serra - começa a cair nas pesquisas?O caso me evoca outra lembrança triste.No início dos anos 1970, alguns militantes da esquerda revolucionária, muito jovens, não aguentando as torturas a que foram submetidos na prisão, foram para a TV. Afirmavam estarem arrependidos da luta. Anos atrás eu os classificava com o epíteto seco de 'traidores'. Hoje, pensando no fato de serem adolescentes, pondero meu tom. Não fizeram um papel edificante. Causaram prejuízos irreparáveis. Mas eram meninos acuados.

O caso mais evidente foi o de Massafumi Yoshinagui, da VPR. Foi até capa de Veja, em 1971. Viveu atormentado com seu gesto, até se suicidar em 1976, aos 26 anos de idade. Quase 40 anos depois, Cesinha - que não é mais um menino - vai para as páginas e holofotes da grande mídia, fazer o que as classes dominantes querem. Recebi notícias que blogs da direita estão difundindo o texto.



Conheço o Cesinha há cerca de 25 anos. Sinto que nós o perdemos irremediavelmente. Fico envergonhado com o papel que ele está desempenhando. Seu passado não merece isso. Mas a História irá julgá-lo. Por ora fica na ponta da minha língua o adjetivo que usei contra os que foram à televisão naqueles anos. E não encontro atenuantes para César Benjamin. Faço votos que ele se dê bem no outro lado.


Abraços,
 Maringoni"

Fonte: Blog do Zé

Verdes, vermelhos de raiva...

-->Le Monde destaca Lula na COP-15
Publicado em 01-Dez-2009

-->Não sou eu que estou falando...

Não sou eu que estou falando, apenas transmito a notícia a vocês: o Le Monde, jornal parisiense, publicou matéria em que prevê - e reconhece desde já - que o Brasil assume a liderança da luta contra o aquecimento global e terá papel de destaque na Conferência Mundial de Clima da Organização das Nações Unidas, a COP-15, que se inicia no próximo dia 7 em Copenhague (Dinamarca). A matéria do Le Monde teve reflexos imediatos no Brasil.

Em entrevista publicada hoje pelo Estadão, o empresário Guilherme Leal, dono da Natura e cotado para ser o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pela presidenciável do PV, senadora Maria Silva (AC), afirma que o presidente Lula vê a questão do meio ambiente como empecilho para o crescimento econômico.Nada mais equivocado. Guilherme Leal repete uma tese que não encontra base na realidade. Mas, sua entrevista e tese são compreensíveis: eles ficaram sem discurso para Copenhague e ao contrário do que planejaram e sonharam, perderam, principalmente, o espaço na mídia, já que o presidente Lula será a grande personagem da Conferência mundial.

O chefe do Estado brasileiro será "o cara" da Conferência porque vai até ela com propostas e realizações concretas no campo da preservação ambiental e climática, que o credenciam a corresponder ao papel que a comunidade internacional - e o Le Monde vocaliza isso - já reconhece nele, de líder e grande articulador de uma saída para a COP-15.Com isso, os verdes brasileiros e em particular a senadora presidenciável Marina Silva não contavam. E isso eles não suportam. Torciam para o governo não avançar em propostas concretas, mas o presidente Lula as fez. Resultado: perderam o discurso e o espaço com os quais programavam se destacar, inclusive de olho na política interna, a sucessão presidencial do ano que vem.

Foto: Ricardo Stuckert/ABr
Fonte: Blog do Zé

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma Campinas Vermelha e Preta

Estivemos em Campinas acompanhando a bela vitória do Flamengo contra Corínthians.
O Estádio Brinco de Ouro da Princesa não passa de um brinco de bijouteria de lata da plebéia, de tão precária. o banheiro com com água e mijo na altura do tornozelo, você não sabe se mija nele ou ele mija em você. Um copo de água mineral a tres reais e a Polícia Militar de SP, proibiu a entrada de bolsas e mochilas ocasionando um enorme problema para os torcedores de fora da cidade dos dois times, um da capital e outro do Rio.
Outra questão , as companhias de onibus e de aviação desconheciam a realização do jogo, estava tudo lotado, sem quaquer horário extra.
Mas valeu a pena, o mengão esteve incrível, soberano e será campeão brasileiro.
para quem achou que o jogo era uma barbada, que o Corínthians estava desmotivado, não viu a porrada do Chicão no Fierro, as entradas do Souza, a garra do time do Corinthians e nem a expução do seu técnico.
Valeu Mengão, até domingo.

SOU LULA, SOU DILMA, VOTO LUIZ SERGIO

Nesta reta final, 2º turno das eleições do PED para escolha do Presidente do PT no Estado do Rio de Janeiro. Eu sou Lula, sou Dilma, voto Luiz Sergio 386
Luiz Sergio jamais se omitiu. Na crise do mensalão esteve direto na tribuna da Câmara defendo Lula e o PT. Luiz Sergio foi o relator da CPI dos cartões corporativos. Jamais se omitiu. É muito disciplinado quanto as normas do partido . Conhece muito bem o interior e seus militantes.
Quanto a candidatura própria ao governo do estado, ela será decidida no fórum adequado, ou seja no Encontro do PT do RJ em Fevereiro.

Não queremos pacote, vamos votar o que é pra ser votado neste 2º turno, o PRESIDENTE DO PT PARA O RIO DE JANEIRO.

SOU LULA, SOU DILMA, VOTO LUIZ SERGIO 386


:: PED-2009 – As Propostas de Luiz Sérgio ::


Conheça as principais propostas de Luiz Sérgio para construir um PT FORTE NO RIO.
Fortalecer o PT garantindo a composição de uma direção que seja representativa e atuante. Organizar um calendário funcional de reuniões do Diretório Estadual, com pauta pré-estabelecida e divulgada, trabalhando para ampliar a participação das direções municipais.

Fomentar e articular a efetivação das microrregiões garantindo-lhes autonomia para a discussão política local.
Adotar uma lógica de regionalização dos espaços de Rádio e TV do partido com o objetivo de mostrar a verdadeira força do PT no estado e fomentar o surgimento e fortalecimento de novas lideranças.

Garantir a realização de cursos de formação política em parceria com a Fundação Perseu Abramo, a fim de qualificar cada vez mais os militantes e contribuir para elevar o nível da discussão política no interior do partido.

Trabalhar para garantir que após a filiação de novos companheiros haja um processo de formação com o objetivo criar bases sólidas para que os novos militantes tenham compromisso com as diretrizes ideológicas e programáticas do Partido dos Trabalhadores.

Ampliar a discussão em torno da política de alianças do PT definindo critérios e estratégias que visem ao fortalecimento do partido e seu crescimento. Essa política deve estar afinada com o projeto nacional sem, no entanto, deixar de contemplar nossos legítimos interesses regionais.

Dinamizar as ações de comunicação interna e externa. Investir na qualidade e periodicidade do nosso jornal além de ampliar a presença do PT-RJ na Internet através de instrumentos de comunicação direta e novas redes sociais.
Aumentar a interação entre a direção partidária e os movimentos sociais representados no PT pelas secretarias e setoriais. Com isso, manter e aprofundar a ligação direta que o PT historicamente possui com as lutas das minorias e da classe trabalhadora.

Fazer com que o PT-RJ se aproprie das conquistas e o dos avanços do Governo Lula no estado, fomentando campanhas que dialoguem amplamente com o conjunto da sociedade. O PT precisa estar à frente de debates como a Reforma Política, o investimento dos recursos do Pré-Sal e royalties, o combate à violência e a melhora dos sistemas de saúde e ensino públicos.

A HORA ESTÁ CHEGANDO! NOSSO 2º TURNO DO PED É NESTE DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO. COMPAREÇA E VOTE POR UM PT FORTE NO RIO, PT FORTE NO BRASIL
Atenção, quem não votou no 1º turno, pode votar no 2º se estiver com a contribuição em dia.
LUIZ SÉRGIO PRESIDENTE - 386