segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A DEFESA DO PRÉ SAL

As manchetes do O GLOBO, "Lula recorre até ao pré-sal para defender gasto militar bilionário, 8/set; "Decido quando eu quiser " , diz Lula sobre a compra de caças, 12/09 "Brasil não garante soberania do pré-sal com pacote bélico, 13/set; revelam a má vontade e até o mau caratismo deste jornal, aliado à desinformação da FSP, no seu editorial - “Logo desmentido, anúncio da compra dos caças franceses se inscreve na lista das gafes do presidente Lula”, ou manchete interna pg. 10 de hoje "França não transferirá 100% da tecnologia, diz especialista"

É no mínimo má vontade e desrespeito não apenas contra o Presidente, mas contra o País. Os prazos do Ministério da Defesa para reaparelhamento militar do Brasil, vão até 2030. Ora, o que estamos fazendo é aproveitar uma oportunidade, visto que a crise mundial afetou a indústria bélica em todo mundo, daí ser possível a transferência de tecnologia, possível, pois não nos esqueçamos do acordo nuclear Brasil x Alemanha.

O que conhecemos deste mercado de armas ? Ele é bem diferente da exportação de automóveis ou da compra de bacalhau para o natal. As leis de mercado existem, mas outras leis imperam, como a proibição de vendas de aviões à Venezuela recentemente. Com estas limitações impostas pela política, que tal comprar armamento do País que mais invadiu outros países, em tempos modernos ?

Qualquer imbecil , percebe a intenção de desqualificar os fornecedores franceses, ignorando que os nossos pilotos já voam em aviões fabricados na França, eu não entendo nada, mas esta proximidade deve ajudar .

A prática americana da venda do pacote sem transferência de tecnologia, vejam a matriz de remédios para Aids, é relatada pela nossa imprensa , como uma possível prática francesa, segundo a folha no relato de um especialista. Ora, nenhuma tecnologia em lugar nenhum do mundo é repassada de "mão beijada". Nós estamos entregando a tecnologia de prospecção em águas profundas para os necessitados países africanos ? Claro que não.

Um impedimento real para a transferência de tecnologia tanto dos aviões quanto dos submarinos
serão os sindicatos franceses, que protegem seus empregos desde o leite de cabra, passando pelo queijo, pelo vinho, não iria deixar repassar conhecimento sem um belo acordo trabalhista garantindo seus empregos e uma expansão no setor.

Portanto , antes de desqualificar as nossas autoridades, vamos olhar o interesse nacional e despatidarizar esta questão , que é de interesse até dos nossos netos, bisnetos....

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